quarta-feira, 19 de agosto de 2015

TDAH - Palestras nas Escolas patrocinadas pela indústria farmacêutica - Esta ação conta com o aval do MEC e do MSaúde?

O uso de psicotrópicos em crianças continua sendo amplamente recomendado como intervenção de primeira linha em crianças e jovens, e palestras patrocinadas pela indústria farmacêutica vem acontecendo nas escolas brasileiras, antes mesmo da legislação ter sido aprovada para se promova, só então, a formação e capacitação dos educadores, orientada pelo órgão competente!




Isto pode?  E o tempo da palestra está valendo como atividade complementar para a Graduação. Quem avalizou? No folder-convite há uma menção "Válido como Atividade Complementar de Graduação" - Então, tem a autorização do MEC?  e do Ministério da Saúde? Qual a posição da ANVISA? Precisamos saber!!


TDAH - Palestras nas Escolas patrocinadas pela indústria farmacêutica
- Esta ação conta com o aval do MEC e do MSaúde?

 Programa “Toda Atenção para uma vida mais completa”
Quais os objetivos?
- “Capacitação e Formação” de Educadores, antes mesmo da orientação do MEC e MS? 
- Ou incentivo ao aumento do consumo de psicotrópicos em crianças e jovens (Ritalina, Venvanse, Concerta, Aderall)? 


Por Marise Jalowitzki
19.agosto.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/08/tdah-palestras-nas-escolas-patrocinadas.html


Caros!

Desculpem a ingenuidade, mas, sério, preciso saber se as palestras que estão acontecendo em várias localidades, em diferentes estados do país, promovidos pela ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção, e patrocinadas agora pela Shire (empresa fabricante do psicotrópico Venvanse), tem autorização para adentrar no campo da Educação para “orientar e formar” educadores e pais para que possam “diagnosticar” crianças com o chamado transtorno, encaminhar a um psiquiatra ou neurologista e, posteriormente, receber psicotrópicos como primeira linha de intervenção (o que contraria, inclusive, as orientações da APA).

folder parcial (retirei nome e foto da palestrante, bem como endereço e patrocinadores locais)


Isto é efetivamente permitido? Qual o Ministério que autorizou?
Antes o programa era chamado “Atenção, professor!” e mereceu até artigo no site do Dr. Drauzio Varella. Foi lá que encontrei a matéria que inseri em meu Livro TDAH Crianças que Desafiam (transcrição ao final deste).

Atualmente, os movimentos continuam, com a “formação” especialmente de educadores, ministrados por pedagogas, psicopedagogas e similares, que disseminam em diferentes instituições de ensino os “esclarecimentos” sobre o TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e as providências que educadores e pais ‘precisam’ tomar. O programa chama-se "Toda Atenção para uma vida mais completa".

Considerando o teor altamente tendencioso para a medicalização de tais palestras, peço que respondam: sob a égide da legislação brasileira, isto recebe o beneplácito da ANVISA, do Ministério da Saúde? E do MEC? Tudo ok?

Caso positivo, resta-me vergar, embora preocupada, indignada e até mesmo sem saber o que pensar!


PL 7081/10 está indo por estes dias para votação e possível aprovação pela Comissão Constituição e Justiça da Câmara, com vistas à sanção da Presidência da República e o PL tornar-se Lei. Só depois de Lei aprovada é que deveriam ter início as providências para formação e capacitação de educadores, para que possam identificar e encaminhar as crianças para atendimento multidisciplinar.

(Sobre este PL: Pela minha leitura leiga, por mais que me esforce, não consigo desvincular o caráter medicalizante destes estudos, propostas e projetos. E deixo, ao final, apenas um pequeno trecho de tantos outros que me passaram inquietude.)






Como é que as "capacitações" já estão acontecendo nas escolas, e valendo para a graduação? Qual o órgão do MEC que aprovou?

Agora, caso negativo, quais as providências que nosso governo, através de seus órgãos competentes, irá tomar para frear tal prática? Ou vai 'rolar' assim mesmo? Pelo menos não vão poder dizer que "não sabiam" pois alguns responsáveis pelo CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - do Ministério da Saúde - Brasília) receberam notificações, embora, até o momento, não tenham se mobilizado.



PALESTRAS "FORMADORAS" PARA EDUCADORES E PAIS


O material menciona que é para distribuição exclusiva aos profissionais da saúde prescritores (isto é, são os médicos que prescrevem medicamentos, que emitem as receitas, indicando quais 'remédios' deverão ser administrados). Entretanto, todos os que assistem as palestras recebem o material que pretende ser o que possibilita o 'diagnóstico'. 

ENTÃO, basta assistir a palestra para estar apto, aplicar os questionários e emitir diagnósticos?


Repasso o seguinte relato de uma mãe que assistiu a palestra em um dos estados brasileiros

Oculto o nome e a cidade, por motivos óbvios. À guisa de esclarecimento, esta mãe é participante do Grupo TDAH Crianças que Desafiam no Facebook e foi uma das muitas com as quais contatei e que, desesperada com os efeitos adversos em seu filho, após 2 anos de medicação psicotrópica (entre elas a ritalina), iniciou outras atividades, mudança no comportamento familiar, retirada dos tarja preta e administração de florais e fitoterápicos. O menino está sem usar nenhum psicotrópico há 10 meses e apresenta desempenho e comportamento que deixa os pais, agora, maravilhados e felizes. Ela comenta:

Hoje fui assistir a uma palestra sobre TDAH em minha cidade, ministrada por uma neuro da capital de meu estado. Já imaginava o que seria a palestra, mas sinceramente, algumas coisas que ouvi me deixaram boquiaberta e com medo. Aquilo tudo foi mais uma ode à ritalina e cia!!!!!!!!

A médica citou o tratamento com psicólogos, psicopedagogos, terapia comportamental, mas disse que sem o medicamento isso tudo não funciona! Falou sobre cada um dos psicotrópicos, suas vantagens, dosagens etc., só não citou em momento nenhum o lado negativo, os efeitos colaterais e os riscos."

Só que nunca falam que dar anfetamina pra uma criança (a mesma droga que está na cocaína, morfina e heroína!) é que verdadeiramente induz à drogadição!

"Sinceramente achei que no final sairíamos todos com a receita na mão e com uma amostra grátis de brinde!

Mas, o pior que eu escutei foi que "não precisa fazer exame cardíaco para tomar ritalina"!!!!!!! Na hora eu quase tive uma parada!!!!!! Mas como assim???? A médica, doutora, especialista, nem sequer leu a bula?????"

Sim, isto, da omissão dos problemas cardíacos como possibilidade e mesmo proibição para pacientes com este histórico, considero um CRIME! 




Material distribuido


"Dentre os vários brindes que recebemos, caneta, bloquinho, panfletos, havia também dois questionários de escala MTA-SNAP IV e ASRS-18!!!! Agora sim!!!!! Vai ter professor na cidade e em toda escola diagnosticando tudo quanto é criança!!!!! E todo mundo saiu alegre e satisfeito pela bela explicação!!!! Preocupante!!!!

Mais tarde, olhando direito o material que foi distribuído de brinde, vi que é da abda - associação brasileira de déficit de atenção, patrocinada por uma indústria farmacêutica com endereço, fone e tudo.

A organizadora do evento é uma mãe com filho diagnosticado com TDAH, ela é mãe, pedagoga e psicóloga. Ela vai criar um grupo de apoio a mães aqui em nossa cidade e se reunirão 1 vez por mês.

Eu fui de mente aberta, apesar do pé um pouco atrás, rsrsrs mas sinceramente não esperava aquilo tudo tão intenso."




As orientações dadas na palestra sobre a necessidade de medicação e o tempo de tratamento


"A primeira frase da palestra foi: "TDAH existe!" E ela falou e falou pra ninguém ter dúvidas que era uma doença e que precisava de medicamento. Mostrou vídeos e enfatizou o sofrimento das crianças e das famílias! Falou sobre cada um dos sintomas e enfatizou as maravilhas do medicamento. Disse que a mídia está enganada. Que 5% da população tem TDAH e não mais que isso, como a mídia mostra. Falou também que, pela quantidade de medicamentos vendidos, sabem que ainda tem muitas e muitas crianças sem tratamento. Que quem não se trata com medicamento pode usar drogas na adolescência, que quanto mais cedo for tratado melhor. Que professores tem que orientar os pais!

"Primeiro falou que tinha de tomar sempre, depois em outro momento cunhou que o tratamento poderia até durar 2 anos, caso sumissem os sintomas. Mas, como irão sumir se o próprio medicamento os aumenta?

Mas o pior mesmo foi falar que não precisava fazer exame do coração."



Retirando o poder dos pais e envergonhando-os



"A intenção era mostrar para professores o sofrimento real dessas crianças. 

Falou com todas as letras que o problema é genético e que não adianta muito falar com os pais porque eles também tem TDAH.... 

Até usou um desenho de um médico conversando com um pai, falando do filho e o pai sem prestar atenção nele, mexendo em uma lixeirinha. Foi uma piada, todo mundo riu e eu me senti péssima!!!!
Agora todos vão achar que os pais são doentes, relaxados, porque também são dispersos!"

Amiga, esta é a filosofia norteamericana, maior produtor, exportador e consumidor de psicotrópicos para  tdah em crianças! Olha o desrespeito com os pais!!!!!!!!!
Esta "idiotização dos pais" é uma filosofia, está no seriado Os Simpsons e em quase todos os desenhos e vários filmes: pais que não sabem nada, pais que fazem as coisas erradas, que adotam atitudes pouco recomendáveis para com os filhos e a vida em si!

As características-sintomas precisam ser avaliadas sob três aspectos: biológico, psicológico e social (entorno). "Transtorno neurobiológico"! Isto não é assim! Transtorno é desvio, é problema mental! E neuro - neurológico diz diretamente da cabeça-cérebro da criança e biológico = herança genética. Assim fica fácil!! Apenas a própria criança e a família como os responsáveis!!

"Exatamente!!!
Ainda bem que ninguém da escola do meu filho foi!!!!! Menos mal rsrsrsrsrs e eu achando que seria uma coisa legal para as professoras de lá se informarem mais!!!!
deplorável! tudo em nome do lucro! pegar as pessoas pelo emocional (ou o sofrimento, ou a vergonha!) - criminoso! Iludindo para se ter lucro! Pior, tirando vidas!"


"O metilfenidato é uma anfetamina, igual à cocaína."

patrocínio das palestras, distribuição de material e grupo de apoio é da Shire, empresa que fabrica e comercializa o Venvanse (Vyvanse - nos EUA e similares), a mais recente intervenção para o tdah no Brasil (2013-2014), psicofármaco que tem como um dos efeitos colaterais a tendência ao suicídio, conforme bula e casos de óbito relatados no exterior.
Na menção contida no verso desta obra produzida pela "Equipe ABDA - revisão Paulo Mattos", a empresa farmacêutica se exime de quaisquer responsabilidades sobre o conteúdo repassado: "As opiniões e os conceitos emitidos neste material são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente o posicionamento da empresa apoiadora".



do Livro TDAH Crianças que Desafiam - sobre o Programa "Atenção Professor":

Campanhas nas Escolas para Aumentar o Consumo de Ritalina

"Muitas denúncias estão sendo divulgadas acerca de parcerias que determinadas instituições de ensino estão fazendo com o laboratório produtor da Ritalina no Brasil a fim de incentivar o consumo do medicamento entre os chamados alunos portadores de TDAH. É da professora Luciana Hernandes o seguinte desabafo: ... e quando, sendo educador, não se apega a mandar o aluno para consultórios vem gestor e nos rotula de negligentes ou que estamos querendo salvar o mundo! Algo conflitante em salas de professores. Há sim muito interesse da indústria nesse assunto, as famílias precisam conversar mais em casa!”

Estima-se que pelo menos dois alunos em cada sala de até 40 crianças e-ou adolescentes sejam diagnosticados com o distúrbio pelos professores. No site do Dr. Drauzio Varella consta um texto de Tainah Medeiros que traz esta importante informação-confirmação:

Alguns psicólogos acreditam que o aumento no consumo é reflexo de uma política de medicalização. A psicóloga Roseli Caldas afirma que tais vendas espelham uma sociedade imediatista, que busca nos remédios resultados rápidos e eficientes. “A medicalização é como um mascaramento de questões sociais, uma vez que atribuir doenças a indivíduos nos exime de buscar nas relações sociais, econômicas e políticas as causas e soluções para os problemas da sociedade. No caso da educação, fica mais fácil diagnosticar crianças do que tentar compreender quais fatores poderiam ser responsáveis pela falta de atenção ou pela impulsividade”, enfatiza a psicóloga.
“Na contramão de minimizar a preocupação que deve ser despendida com o diagnóstico do transtorno, existem boatos de que a farmacêutica Novartis faça campanhas em escolas alertando sobre os riscos do TDAH e orientando sobre as formas de identificá-lo. Para muitos, isso justificaria a maior quantidade de diagnósticos e, consequentemente, o maior uso da Ritalina nos últimos anos. Durante entrevista cedida ao site Drauzio Varella, a existência de tais campanhas foi veementemente negada pela farmacêutica.”
“Em 2010, porém, a Novartis e a ABDA (Associação Brasileira de Déficit de Atenção) promoveram o concurso “Atenção Professor”, que tinha como objetivo “ajudar os educadores a conhecer e lidar melhor com o TDAH”. Para levar o prêmio de R$7 mil era preciso apresentar as melhores propostas de inclusão de portadores de TDAH na sala de aula.”
“Além do valor, as escolas ganhariam um kit contendo uma champagne, um Certificado da Escola de Projeto de Inclusão e um troféu. O líder do projeto iria receber nominalmente apoio para participar de um Congresso Nacional na área de educação, “contemplando passagem, hospedagem e inscrição no valor máximo de R$4.000,00”. Três escolas foram sorteadas.”
“A Novartis negou qualquer tipo de envolvimento com projetos educacionais dentro e fora de escolas, apesar de o projeto buscar auxiliar no reconhecimento e condução do transtorno e de a página oficial do concurso exibir a assinatura da empresa como uma das responsáveis pela iniciativa.” (pág 125 e 126 - Capítulo 7 - Sintomas e Tipos de Tratamento de TDAH, efeitos colaterais e riscos pelo uso do metilfenidato - Livro TDAH Crianças que Desafiam)


Justo agora que os Ministros da Saúde do Mercosul estão intentando reunir-se para estabelecer diretrizes que visem a utilização de maiores critérios na questão da medicalização da infância! De que vai adiantar se os educadores já estão de 'cabeça feita', na visão da medicalização, coisa que já vem acontecendo há vários anos???

Farmacêuticas, procurem outros nichos de mercado! Já há tanta coisa ruim espalhada por aí!! Deixem as crianças!!!!!!!!!!



Sobre a Shire - fabricante do psicotrópico Venvanse e patrocinadora das palestras em escolas:


A Shire é uma companhia biofarmacêutica global, fundada em 1986 e formada por duas unidades de negócios, HGT (Terapias Genéticas Humanas) e SP (Especialidades Farmacêuticas). Desde sua fundação, várias fusões e aquisições aconteceram, entre elas uma parceria com a poderosa Janssen-Cilag (mesmo grupo da Novartis).

Em 1999, a Shire transformou-se em um negócio global, com presença significativa nos Estados Unidos, o maior mercado farmacêutico do mundo. Shire especializou-se nas áreas de déficit de atenção e hiperatividade, doenças gastrointestinais e doenças genéticas. Hoje, a área terapêutica de atuação mais importante para a empresa são os produtos para o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).


Sobre o PL 7081/10, que está indo para votação, com vistas a tornar-se lei.

Dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade na educação básica.


Orçamento - http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1350131&filename=Tramitacao-PL+7081/2010



"Sob o aspecto financeiro e orçamentário, observa-se que a matéria constante dos Projetos de Lei nºs 7.081/10 e 5.700/09 assim como dos Substitutivos aprovados pela CSSF e pela CEC não implicará necessariamente aumento da despesa pública, uma vez que o objeto proposto já se encontra preconizado na legislação vigente e amparado pela existência de ações orçamentárias nos Ministérios da Educação, da Saúde e da Assistência Social e Combate à Fome


O mesmo não se verifica quanto ao Projeto de Lei nº 4.933/09, em apenso, uma vez que a proposição prevê iniciativas de espectro mais abrangente - tais como garantia de horários de trabalho flexíveis aos membros da família, provas escritas para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação e para concursos e seleções por entrevista oral ou instrumentos que compensem as dificuldades dos portadores dos distúrbios em comento -, o que torna a proposição inadequada e incompatível com a norma orçamentária e financeira, nos termos dos art. 16 e 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000), do art. 108 da LDO-2015 (Lei nº 13.080/15) e da Súmula nº 1/2008-CFT.

Diante do exposto, o Relator submete a este colegiado seu voto pela adequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 7.081, de 2010; dos apensados, Projeto de Lei nºs. 3.040, de 2008, com emenda de adequação, e do Projeto de Lei nº 5.700, de 2009; do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família e do Substitutivo da Comissão de Educação e pela inadequação e incompatibilidade com a norma financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 4.933, de 2009, apensado."

??? Justamente o que proporcionaria maiores condições de envolvimento efetivo da família: horários de trabalho flexíveis aos membros da família, provas escritas para a emissão da Carteira Nacional de Habilitação e para concursos e seleções por entrevista oral ou instrumentos que compensem as dificuldades dos portadores dos distúrbios? Justamente estes quesitos tornam a "proposição inadequada" ??? Vai ficar só para medicalização, orientada e diagnosticada pela escola?




Em novembro.2017:
São inúmeras as declarações recebidas no Grupo (de igual nome) no face, de pais e mães conscientes e compromissados com o Amor que Cuida, que preserva a Saúde Integral de seus pequenos. Transcrevo um deles, enviado pela mamãe M.L.P.

"Eu e meu marido fomos a uma palestra gratuita sobre TDAH na Igreja São Manoel em POA. Descobri pela internet. Foi a coisa mais horrível da qual já participei. Um Psiquiatra explanando sobre o assunto com descaso e quando eu questionava ele se enrolava e não conseguia responder. Ao final foi entregue um material com patrocínio de um laboratório e da Associação Brasileira de TDAH. Conclusão: o envolvimento é grande e a desmedicalização não é uma opção para essa Associação. Saímos tristes e profundamente abalados, pois fomos em busca de conhecimento e alternativas para ajudar nosso filho e só ficamos mais enojados de ver que a indústria farmacêutica comanda e dita regras nesse meio sem se preocupar com uma geração que está submetida a drogas que acabarão com a sua saúde em pouco tempo."





Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, 
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 



Livro: TDAH Crianças que Desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

Acesse: 
http://www.compromissoconsciente.com.br/
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/
ou entre em contato direto:
marisejalowitzki@gmail.com 
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família


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Leia sobre - Recomendação da APA - :


Inclusão e Inserção






A Política de Atenção à Saúde da Criança considera como
criança a pessoa na faixa etária de zero a nove anos e a
primeira infância, de zero a cinco anos.


Crianças Brasileiras agora tem Política de Atenção à Saúde - Ministerio da Saúde, mãos à obra!

07.agosto.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/08/criancas-brasileiras-agora-tem-politica.html











Atualização em 22.agosto.2015

Precisamos obter uma resposta dos dois ministérios, p saber se esta ação tem a anuência deles e, caso contrário, q intervenham! Considero o tema grave, visto ser recorrente. Contatei inicialmente com 2 integrantes do MSaúde, sem sucesso. Encaminhei ao Portal da Juventude – Secretaria Nacional de Juventude
Veio esta resposta: O e-mail será enviado para os administradores de 'Participatorio da Juventude'
Encaminhei ao Programa Dialoga Brasil que devolveu, recusando, dizendo que viola as diretrizes do Programa, por citar pessoas físicas e-ou jurídicas. Nada sobre p onde reenviar.
Encaminhei ao “Fale com a Presidenta”. Nem deu p enviar pois falta o campo “Cidade” no preenchimento e, por esta razão (falha do sistema) nem dá p mandar...
Recebi, também, algumas sugestões (inclusive de participante da OAB do Estado) de denunciar ao Ministerio Público para averiguações. Sei que este é o caminho, mas, penso, tem de ser por uma entidade (ou várias), visto tratar-se de um problema federal, engloba todo o país, e não uma denúncia de um ‘gatinho pingado solitário’... pra acabar no esquecimento!

A indústria farmacêutica é poderosa e, mais fácil é anular quem reclama do que atender ao que é legitimamente correto.

Ainda espero encontrar uma (ou umas) entidade(s) que leve adiante ao MP.
Palestras altamente tendenciosas, induzindo educadores a acreditar que psicotrópicos são a primeira (e necessária) intervenção. Palestra é considerada “Atividade Complementar de Graduação” , o que pressupõe a anuência do MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA E MINISTERIO DA SAÚDE. Difícil acreditar!!!

E, se nada mais de positivo e efetivo acontecer, este é o caminho: trabalho pai a pai, mãe a mãe! Só que fica tão mais difícil para eles (pais e mães) enfrentar uma escola que tem na medicalização sua principal intervenção, como se a criança (e os pais!) fossem o problema!!





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