segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Amor, Potencial Infantil, Índigo e Cristal


Amor e Compaixão




Por Marise Jalowitzki

Um amigo pergunta sobre Crianças Índigo e Cristal.
Tema importante para comentar sempre de novo.
Temos aqui no grupo pessoas que trabalham diretamente sob esta visão. Trabalho que respeito e admiro por demais, por também ser movido pelo Amor Incondicional.
Coloco novamente algumas considerações adicionais:
Este tema perpassa desde 1985, quando Robert Happé começou a falar nesta benéfica "invasão" de crianças que nascem sob uma nova ótica de vida, uma nova filosofia de convivência, muito mais abrangente e inclusiva do que a que nós hoje professamos.
Comento um pouco sobre elas em meu livro TDAH Crianças que Desafiam, mas não me atenho muito, pois, mesmo que não se queira, são mais rótulos.
Em mãos cuidadosas, geram benefícios - porém, em mãos de corações pouco evoluídos, pode gerar egolatria ou estimular em demasia a "diferença" do filho-filha, incutindo na criança (como já vi acontecer) uma noção de que é especialissimo, coisa que tem grandes chances de produzir conflitos com o chão-nosso-de-cada-dia, mais tarde.
E, conflitos, como os há! Precisamos é de Compaixão, Apreço, Tolerância com as Diferenças, convívio harmônico e muito, muito exercício amoroso!

Sim, não vivemos isolados e, sempre que nos aproximamos de alguém ou de um grupo, acabamos sendo identificados (e identificamos a outros) devido a estas afinidades. Entretanto, o sentimento de Aceitação (auto e mútua) precisa ser uma lição aprendida e praticada em caráter perene.

Piamente, acredito que T-O-D-A-S as crianças tem um potencial ilimitado.
Quem cerceia é o adulto.
Quem não valoriza é o adulto.
Quem achata e tenta, a todo custo, moldar nos velhos preceitos é o adulto.

E, especialmente neste momento-mundo, precisamos demais de crianças que mostrem a todos uma nova ética, que ensinem um novo jeito de amar, mais despretencioso, mais compassivo. E que possam ter o dom de tocar os corações empedernidos dos anteriormente chegados, para que retomem aquilo que um dia já sabiam e praticavam: a simplicidades e as ações inclusivas, a convivência livre e solidária das diferenças.
Sem sofrimentos, nem culpabilidade. Ser, aceitando as diferenças.
É nisso que acredito e é isso que professo.
Aceitação e Autoaceitação.
Feliz Semana a todos!

Mais sobre o tema, neste blog:



 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

Livro: TDAH Crianças que desafiam 

Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

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