sábado, 12 de abril de 2014

TDAH - Imipramina - O Lucas tem acordado meio confuso, reclamando de um barulho que não existe

Que nossos pequenos possam viver a Vida que vieram para viver, ditada por Aquele que Nos Fez!


TDAH - Imipramina - O Lucas tem acordado meio confuso, reclamando de um barulho que não existe

Por Marise Jalowitzki
12.abril.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/04/o-lucas-tem-acordado-meio-confuso.html

Com Emoção e Gratidão, publico o Néctar Amoroso da mensagem da Suzi, recebida há pouco!
E Viva o Amor!


"Olá Marise!
Tuas recomendações não saíram mais do meu pensamento...
Comecei a pensar sobre as noites em que o Lucas tem acordado meio confuso, reclamando de um barulho que não existe. 
Pensei logo nos efeitos do remédio.
Já conversei com o neuro dele que me autorizou a reduzir a dose por 10 dias até parar.
Estou me sentindo mais aliviada somente por ter tomado uma providência, desafiada a mudar hábitos e sei mais lá o que irá acontecer daqui pra frente,e bem mais segura por dar apenas umas espiadinhas no teu livro que recebi hoje.
Estou achando óóóóótimo!
Ansiosa por  terminar a leitura.
Irei recomendá-lo a muitas outras pessoas que sei que precisam tanto quanto ou até mais que eu.
Parabéns pela obra...Vou querer conhecer outras.
Muito obrigada!
Sei que vai mudar minha vida...
Abraços da Suzi e sua família.


O que respondi:

Querida Suzi!
FICO MUITO FELIZ!!!!
Nossos pequenos merecem viver a Vida do jeito que Deus preparou pra eles viver! Eles são saudáveis e plenos de energia! Se isso incomoda aos adultos, os adultos que se rearranjem, sacudam o mofo da mesmice e se preparem para viver, com eles, a Alegria, a Liberdade e o Amor Verdadeiro, há tanto esquecidos!!!

E se, em algum momento, após estes 10 dias, tu sentires que, pela pressão social, ele precise de alguma medicação, procura um homeopata. A homeopatia tem medicação bem pontual para os ditos sintomas, sem os riscos do metilfenidato.

Se quiseres, vai enviando os próximos passos! Querendo, também, participa lá no grupo do facebook, que tem o mesmo nome do livro.
Beijos, amiga, com muito orgulho e admiração pela coragem que estás demonstrando!!!
Dá um abraço também ao neuro, que comprova ser um especialista consciente e responsável!!!
Muitas Alegrias a todos!
Namastê! Deus em Mim Saúde Deus em Ti!
Marise


Procurar amparo de especialistas indica caminhos aos pais

O início de nosso diálogo:

"Meu filho tem déficit de atenção e eu estou sempre buscando novas idéias para ajudá-lo. Ele não toma Ritalina, mas imipramina. Minha luta em casa e na escola é árdua, já está no 4º ano graças aos laudos do neurologista e psicóloga que o acompanham e à minha persistência.
Gostaria de adquirir o seu livro "TDAH Crianças que desafiam" e por que não dicas suas...
Desde já, grata por sua atenção. Suzi.

Querida Suzi!
Tudo bem?
Gratidão pela mamãe preocupada que és.
Bem, minha posição como, principalmente, mãe e avó é, e sempre será: crianças pequenas não devem receber fármacos alopáticos (potentes, mas também com riscos sérios), exceto em situações graves e quando os pais efetivamente acreditam não estar aguentando mais. Há vários outros tratamentos disponíveis, com resultados altamente promissores, no campo da homeopatia, aliado à psicologia (comportamental - que vai ajudar a usar os comportamentos "necessários" para viver em sociedade e humanista-fenomenologia - que vai ouvir, respeitar e considerar a história do pequeno). Sempre olho para a vida de forma integral (como constato e sinto que também o fazes), abordando a questão por inteiro.

O que tenho vivido, sentido, convivido, ouvido e conhecido é que os alopáticos tarja preta SEMPRE trazem riscos consideráveis, uma gama de efeitos colaterais, especialmente em tratamentos prolongados. Isto consta até na bula!!!Cada criança é um serzinho individual, pode estar dentro do índice de riscos "1 em cada 10" , "1 em cada 100" , "1 em cada 1000". COMO PREVER? COMO SABER? Os psicoestimulantes (no caso, o metilfenidato) são considerados os fármacos de primeira escolha; os antidepressivos tricíclicos (entre os quais a clomipramina e imipramina), são considerados de segunda escolha. Teu neurologista, com certeza, dentro de sua formação, receita um que considera "menos grave", dentro da linha de atuação em que foi formado.

Não sei da idade de teu querido filhote, nem há quanto tempo ele toma o antidepressivo. SEMPRE se aconselha fazer especialmente um ECG, tanto ANTES de iniciar a ingestão do fármaco, como sempre ao aumentar a dose, pelo risco de taquicardia e prolongamento do intervalo QT. (Há relatos de casos de morte repentina em idade evolutiva após o uso desses fármacos, onde se inclui a desipramina e a imipramina).

A FDA - Food and Drugs Administration (Órgão americano que regula fármacos e alimentos - cujas diretrizes o Brasil segue) não aprova o emprego de antidepressivos tricíclicos em crianças, nem para déficit de atenção e hiperatividade. 

FALA COM A PSICÓLOGA E O NEUROLOGISTA, tenta incluir um homeopata! Esta é a minha convicção! De qualquer maneira, e seja qual for a tua decisão para a vida de teu amadinho, pelo menos, evita o uso prolongado de qualquer um desses fármacos tarja preta, pois, todos, sem exceção, com o uso prolongado apresentam danos sérios (e avisam isso na bula!). E aí começa a corrida de introdução de novas drogas (nas chamadas comorbidades) que podem virar do avesso a vidinha iniciante.
Deixa a tua intuição falar, querida, pois ela é baseada no Amor, e decide os novos passos sobre o que é melhor para teu filhote.
PAZ E LUZ, amiga!
Marise



Olá!
Estou muito grata pela sua atenção. Meu filho tem 9 anos, toma imipramina a um ano e meio, segundo o neuro é só mais este ano. Já tentamos ritalina, mas não passou de uma breve experiência durante a alfabetização, pois ele não é hiperativo. Já fizemos 3 EEG em idades diferentes e em neurologistas variados, tentando confirmar através de mais profissionais um laudo que por dois deles não passava de um pequeno atraso na maturidade. Preocupo-me pelo comportamento dele. Algumas vezes tenho a impressão de estar triste, pois reclama de quase tudo, embora brinque bastante e seja feliz também com seu irmão, amigos e toda nossa família. É importante salientar que meus filhos são adotados e que não sei de toda a bagagem que carregam. O Lucas demorou 3 anos para aprender a falar, com ajuda do mano mais novo e de 4 anos de acompanhamento da fono. Talvez eu esteja querendo cobrar demais dele, só quero que ele desenvolva cada vez mais e que possa ser feliz e realizado em sua vida.
Certamente teu livro será o meu de cabeceira enquanto for preciso.
Muito obrigada pela atenção!
SUCESSO! PARABÉNS!
Um forte abraço...
Suzi.


Querida Suzi!
Bom Dia!

Maturidade - Vais encontrar no livro considerações importantes, abalizadas, de vários especialistas que comprovam que muitas crianças apresentam uma diferença de, em média, 3 anos para a chamada "maturidade escolar". Eles (os especialistas) só pedem Paciência e Tolerância, que tudo se ajeita.

Tristeza - Uma "lembrança-sei-lá-de-que" talvez nunca vais descobrir, mamãe, mesmo que o filhote tivesse saído de teu ventre. O que mais ajuda uma tendência depressiva (se é que ela existe)? Uma harmonia no contexto onde ele está e, principalmente, o convívio com pessoas que o façam sentir-se seguro. Também, pode ser, sim, dos remédios que está tomando. Um corpo infantil pode ter reações menos encontradas em adultos. (De minha parte, vou ficar torcendo pra q o tempo do tarja preta acabe logo!)

Problemas na fala - Conheço pessoas que ainda hoje, já praticamente adultos, tem problemas na fala, tendo passado por anos e anos de fono. Uma, em especial, onde a fono, com base em resultados de EEGs, sessões e testes, declarou: "Ele não apresenta problema!" - E o problema estava ali, "ferindo" os ouvidos!!! Mais tarde, com o uso de aparelhos ortodônticos, bastante incentivado pelo núcleo familiar ("Olha o lindo sorriso metálico dele!!!"), aprimorou a fala, que, igual, é diferente. Tolerância e Acolhimento. Este rapaz, em especial, mesmo com sessões de fono desde os 2 anos, só começou a falar aos 5!

Expectativa Materna - Marise Jalowitzki

Expectativa materna - Vamos continuar refletindo sobre o que é a "Felicidade Desejada" pelos pais aos seus filhos e como eles (pais) precisam aprender a conhecer e aceitar a "Felicidade Possível" que os filhos projetam para si, por vezes por caminhos bem diversos daqueles que os pais idealizaram para ele. Sempre no caminho do Bem.

Exame ECG - Ressalto este aspecto, pois ECG (eletrocardiograma) geralmente não é solicitado - (apenas os EEGs - eletroencefalograma! E pode acontecer de o coração "crescer", sim, como efeito do tarja preta. Esta é uma coisa que bem poucos pais conhecem. Apresento dados disso, também, no livro.

Exigências, especialmente em relação ao primeiro filho - Querida, acho que teu coraçãozinho de mãe já está, de alguma forma, te dando algumas respostas: "Talvez eu esteja querendo cobrar demais dele, só quero que ele desenvolva cada vez mais e que possa ser feliz e realizado em sua vida."

Desejo MUITA LUZ em todo o teu caminho, ampliada aos teus amados!
Beijo
Marise


Oi!
Os exames feitos pelo Lucas foram EEGs sim, quanto ao ECG irei informar-me melhor com a chegada do teu livro.





No texto ao final desta página, transcrevo publicação do Portal Educação sobre a recomendação de NÃO USO DE IMIPRAMINA PARA CRIANÇAS.




- Consta no texto analisado (Portal da Educação): "O distúrbio do deficit de atenção/hiperatividade é caracterizado por sintomas de desatenção (as faculdades de atenção não estão regulares para a idade cronológica) e de hiperatividade e de impulsividade. Sempre mais, este distúrbio configura-se como um distúrbio neurobiológico." 

- Ressalto: inúmeros especialistas do mundo inteiro salientam que esta defasagem não se refere a um "distúrbio neurobiológico", que é um atraso de, em média, 3 anos e que vai desaparecendo quando a escola tem uma metodologia educativa mais abrangente, proporcionando motivação para manter o foco.

"A necessária desaceleração
Remo H. Largo é médico e escritor em Zurique. Autor de vários livros, entre eles “Ano do Bebê”, “Anos de Estudante” e “O Aprendizado é Diferente”, Largo dirigiu durante quase três décadas o Departamento de Crescimento e Desenvolvimento no Hospital Infantil da Universidade de Zurique. Em seus livros e palestras ele fala em praticar a tranquilidade, em manter níveis férteis de carinho, em sentir que tudo vai acabar bem. Ele diz: "Há dois fatos muito simples: Nada pode acelerar o desenvolvimento da criança e nada pode melhorar o desenvolvimento da criança. Tudo, para que aconteça bem, precisa acontecer por si mesmo. Você pode cancelar a corrida de ratos e criar uma criança com segurança.” (pág.24 livro TDAH Crianças que Desafiam)


E cabe ressaltar, também, que o próprio texto do Portal Educação cita: "atualmente numerosos estudos procuram encontrar as peculiaridades morfológicas e funcionais do Sistema Nervoso Central das crianças afetadas pelo Distúrbio do deficit de atenção." Ou seja: são ESTUDOS, NÃO CONCLUSÕES. Estão PROCURANDO, AINDA NÃO ENCONTRARAM! Portanto, nada é ou está conclusivo. Por enquanto, só achômetros!



"Ciência, quando não comprovada, é ficção científica."



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, 
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 



Livro: TDAH Crianças que desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

Acesse: 
http://www.compromissoconsciente.com.br/
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família

TDAH Crianças que Desafiam


terça-feira, 1 de janeiro de 2008 - 00:00

IMIPRAMINA NA DEFICIÊNCIA DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE

por: Colunista Portal – Educação

O distúrbio do deficit de atenção/hiperatividade é caracterizado por sintomas de desatenção (as faculdades de atenção não estão regulares para a idade cronológica) e de hiperatividade e de impulsividade.

Sempre mais, este distúrbio configura-se como um distúrbio neurobiológico; atualmente numerosos estudos procuram encontrar as peculiaridades morfológicas e funcionais do Sistema Nervoso Central das crianças afetadas pelo Distúrbio do deficit de atenção. Tal distúrbio foi descrito em associação com condições biológicas conhecidas, tais como a Síndrome do X Frágil e a Síndrome Alcoólica Fetal.

A terapia para este problema se configura como terapia comportamental e farmacológica. Neste sentido, os americanos usam como fármacos de primeira escolha os psicoestimulantes, e em segundo lugar (segunda escolha) são usados os antidepressivos tricílicos, entre os quais a clomipramina e imipramina.

O uso de tricíclicos na idade evolutiva é permitido para crianças que não possuem cardiopatias; é oportuno solicitar um ECG antes de iniciar a terapia e controlar a frequência cardíaca antes do aumento da dose.

A clomipramina pode dar taquicardia e prolongamento do intervalo QT. Foram descritos casos de morte repentina em idade evolutiva após o uso de outros tricíclicos (desipramina e imipramina).

Especificamente, acerca do uso da imipramina no tratamento da desordem de atenção primária/hiperatividade, o FDA (Órgão americano de regulamentação de fármacos e de alimentos), não aprovou o seu emprego para uso em crianças.

Os fármacos considerados de escolha são a anfetamina e o metilfenidato. A imipramina deve ser considerada um agente coadjuvante ou como tratamento alternativo quando os primeiros não forem capazes de manterem os sintomas sob controle (Hilton et al, 1991; Rancurello, 1985). A dose da imipramina varia de 25 a 100 mg/dia. As crianças, em geral respondem ao tratamento com 24 horas após o início do tratamento.

CONCLUSÃO

A impramina, não sendo um fármaco de primeira escolha no tratamento da deficiência de atenção primária associada à hiperatividade, deve ser usada somente quando os fármacos de eleição, sozinhos, não foram capazes de manter a sintomatologia sob controle.

Referências Bibliográficas
I.        Dillon DC, Salzman IJ & Schulsinger DA: The use of imipramine in Tourette s syndrome and attention deficit disorder: case report. J Clin Psychiatry 1985; 46:348-349.
II.        Hilton DK, Martin CA, Heffron WM et al: Imipramine treatment of ADHD in a fragile X child. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 1991; 30:831-834.
III.        Huessy HR & Wright AL: The use of imipramine in children s behavior disorders. Ser Paedopsychiatr 1970; 37:194-199.
IV.        Rancurello MD: Clinical applications of antidepressant drugs in childhood behavioral and emotional disorders. Psychiatric Ann 1985; 15:88-100.
V.        Winsberg BG, Kupietz SS & Yepos LE: Ineffectiveness of imipramine in children who fail to respond to methylphenidate. J Autism Dev Disord 1980; 10:129

Fonte: Informativo: CIM/UFC-FAX - Centro de Informação sobre Medicamentos da UFC


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/438/imipramina-na-deficiencia-de-atencao-com-hiperatividade#ixzz2xkNQOARu



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