segunda-feira, 30 de abril de 2012

Radioatividade ainda faz vítimas em Goiânia, desde 1987 - Césio 137

Césio 137 - consequências do acidente radioativo em Goiânia, em 1987, recebe descaso dos órgãos responsáveis. A tragédia envolveu a abertura de um desativado aparelho de raios X e uma porção de 19 gramas de césio 137 em pó, matou ao menos 66 pessoas e afetou mais de mil.
Agora, uma cápsula de Selênio 75, igualmente radioativo, foi roubada na Via Dutra e está em mãos desconhecidas, podendo causar uma tragédia de igual teor!!



Radioatividade ainda faz vítimas em Goiânia, desde 1987 - Césio 137


Por Marise Jalowitzki
30.abril.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/radioatividade-ainda-faz-vitimas-em.html


Com o roubo de uma caixa contendo material radioativo (Selênio 75) em plenaVia Dutra, no último sábado, reacende-se a questão (nunca conclusiva) da energia nuclear e os perigos que a rondam.


Com relação ao roubo de sábado último (28) a Comissão Nacional de Energia Nuclear diz que "o maior risco agora é de que os ladrões violem o equipamento. Se ele for desmontado, pode contaminar as pessoas", causando uma tragédia semelhante a que aconteceu em Goiania em 1987. As informações circulam nos jornais, sem todo o destaque necessário. 

Porque perpetuar a crença de que omitir informações pode causar menos pânico? Creio ser o contrário! Quanto mais informação, mais as pessoas poderão ajudar em possíveis identificações. Já pensou se esta caixa é deixada em qualquer lugar e uma pessoa desavisada tenta abrir?


Foi isso que aconteceu em 1987, em Goiania, quando, em pleno lixão, catadores acharam estranha e diferente uma cápsula de Césio 137 e foram brincar com ela. Lembro da criança "amarelo-fosforescente-que-primeiro-ficou-azul-brilhante" que morreu, e os humildes pais acreditando que ela era um anjo, e que o sinal havia sido enviado por Deus!!! À época, para os que se lembram, as informações eram desencontradas.


Quase não se fala mais no assunto. As vítimas, organizadas em uma Associação, continuam pleiteando indenizações na Justiça.


Em meados do ano passado (2011), o Jornal Brasiliense publicou interessante artigo sobre o desastre em Goiânia, Goiás. Deixo o título original e a matéria na íntegra, para conhecimento de todos.


Césio 137, elemento que vaza no Japão, ainda faz vítimas em Goiânia


Publicação: 16/03/2011 10:11 Atualização: 16/03/2011 11:37

Odesson Ferreira, presidente da Associação das Vitimas do Césio 137, escreveu um livro onde relata a tragédia


Autoridades japonesas admitem o vazamento de material radioativo na atmosfera em forma de vapor, devido às explosões na usina nuclear de Fukushima, provocadas pelo terremoto e a tsunami da última sexta-feira. Os níveis de radiação forçaram o Japão a ordenar que 140 mil pessoas se tranquem em casa e evitem contato com ar contaminado. Entre os elementos mais comuns no vazamento de vapor de água do reator japonês estão o iodine 131, o xenon 133, o xenon 135 e o krypton 85 e o césio 137. Este último, o mesmo do acidente ocorrido em Goiânia há 24 anos e que até hoje faz vítimas. 

Para se ter uma noção do que pode ocorrer com a explosão da usina nuclear japonesa, o
acidente em Goiás, que envolveu a abertura de um desativado aparelho de raios X e uma porção de 19 gramas de césio 137 em pó, matou ao menos 66 pessoas e afetou mais de mil. A lista de contaminados e mortos não para de subir e, provavelmente, nunca será concluída. No mais recente levantamento feito por autoridades estaduais, 929 cidadãos são apontados, oficialmente, como vítimas da tragédia de 13 de setembro de 1987. Sete vezes mais que o divulgado em 1988, quando foram listadas 102 pessoas.

Entre as vítimas há gente que teve contato direto com a substância química, vizinhos do local onde o aparelho de raios X foi aberto, servidores públicos — médicos, enfermeiros, bombeiros e policiais militares — e trabalhadores de baixa renda colocados em perigo no trabalho de contenção da radiação, além de crianças nascidas após o acidente, filhos de pais contaminados pelo pó branco de brilho azul.
O produto vazou de um equipamento abandonado em um hospital desativado, no centro de Goiânia, e violado por dois catadores de sucata.

Levantamento feito pelo Correio, a partir de dados do Ministério Público de Goiás e dos sindicatos das categorias envolvidas na tragédia, revela que ao menos 40 servidores morreram sem conseguir assistência médica ou financeira do poder público. Outros 170 tentam um auxílio, ainda em vida, brigando na Justiça. Oficialmente, só foram reconhecidas até agora 14 mortes em decorrência da exposição ao césio 137. O número é contestado por associações de vítimas do acidente e por promotores públicos, que apontam 85 casos.
 

Na época do acidente, técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) examinaram 112 mil pessoas. Aquelas com índices mais elevados de contaminação foram colocadas em quarentena. Das 120 pessoas que sentiram os efeitos da radiação, 49 foram internadas e 21, submetidas a tratamento intensivo. Quatro morreram em menos de quatro meses. Entre elas, a menina Leide Ferreira das Neves, 6 anos, que virou símbolo da tragédia.
 

Câncer

O médico José Ferreira Silva, diretor técnico da Superintendência Leide das Neves (Suleide), criada para atender as vítimas reconhecidas pelo Estado afirma que o césio 137 tem efeitos devastadores porque a energia liberada por ele se espalha por todo o organismo.
"Dependendo do índice de radiação, a pessoa morre em horas ou dias. No contato mais brando, os efeitos também são muito nocivos, pois, com o passar do tempo, os cromossomos são destruídos e a pele da pessoa perde a proteção contra todo tipo de câncer", explica.

Ferreira conta ainda que, no caso de Goiânia, há muitas pessoas atrás de assistência por causa de doenças psicossomáticas, provocadas pelas emoções geradas pelo acidente. "O distúrbio mais comum é a úlcera gástrica", conta. 

O médico, que começou a trabalhar com as vítimas do césio em fevereiro de 1988, defende o acompanhamento dos moradores das áreas contaminadas que sofrem com as doenças psíquicas. "Infelizmente, elas não se encaixam nos critérios da Suleide", lamenta. Ferreira é o único dos 13 profissionais de saúde da superintendência que estudou física nuclear. Passou um ano em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, estudando as vítima das bombas nucleares jogadas pelos norte-americanos no fim da Segunda Guerra Mundial.

Goiania e o Césio 137 - A área foi fechada e os moradores e seus pertences, removidos em 1988

Atualmente, o governo goiano reconhece 863 vítimas do césio vivos, mas apenas 164 têm acompanhamento permanente na Suleide. 
Do total, 468 recebem pensão do Estado. 
O presidente da Associação de Vítimas do Césio 137, Odesson Alves Ferreira, reclama de descaso. Lamenta a irregularidade e o sofrimento dos envolvidos. "Além do preconceito, enfrentamos as deficiências do Estado. Faltam medicamentos na Suleide. Remédios essenciais para uma vida no mínimo tolerável. A maioria das vítimas não tem condições de comprá-las e acaba numa situação ainda mais terrível", denuncia. Ele é irmão de Devair Alves Ferreira, dono de ferro-velho e comprador da cápsula do césio 137. Odesson parte dos dedos das mãos após uma visita ao terreno onde o irmão morava. Também depende de medicamentos para se manter vivo.

Técnicos da Cnen fazem medições das seis áreas mais contaminadas, a cada três meses. Há césio nos focos. Especialistas dizem que vai demorar 300 anos para eles serem descontaminados. Mas a radiação medida estabilizou há sete anos e a quantidade é inofensiva.

Os filhos do césio 137

Há 24 anos, o mundo testemunhava o segundo maior acidente radioativo da história — o primeiro ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O desastre foi em Goiânia. Não ocorreu por causa do vazamento de uma usina nuclear. Mas pela proximidade de gente simples com um elemento químico altamente radioativo: o césio 137. O saldo dessa negligência é aterrorizante, mesmo passado tanto tempo desde aquele fatídico 13 de setembro de 1987: pelo menos 66 pessoas morreram e 863 apresentam sequelas. Todos tiveram contato direto com o material radioativo ou trabalharam na descontaminação. Nenhum recebeu roupas especiais para concluir o serviço em segurança. Assim, sofreram os efeitos diretos da radiação e carregaram resíduos do césio 137 nas roupas, contaminando familiares, amigos e vizinhos. Ainda hoje, esse é o maior desastre radioativo em uma área urbana do planeta.





LEIA TAMBÉM:

Esta é a imagem da capsula de Selênio
75 que está perdida. COMO ERA A
CAIXA QUE A CONTINHA?

Cápsula de Selênio roubada no RJ pode repetir acidente do Césio em Goiânia



Por Marise Jalowitzki
30.abril.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/capsula-de-selenio-roubada-no-rj-pode.html 


Querendo, conheça os efeitos da radiação nuclear, os perigos, os projetos brasileiros e mais, em:

Link:
 Não à Energia Nuclear! Não às usinas nucleares!


BRASIL SEM ENERGIA NUCLEAR!!!


Artigos sobre Brasil, Angra dos Reis, Goiania, Caetité (BA), Projetos de expansão de usinas nucleares, situação do Japão e Chernobyl, efeitos da radiação e outros)


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil


Cápsula de Selênio roubada no RJ pode repetir acidente do Césio em Goiânia

Esta é a imagem da capsula de Selênio 75 que está perdida. COMO ERA A CAIXA QUE A CONTINHA?




Cápsula de Selênio roubada no RJ pode repetir acidente do Césio em Goiânia


Por Marise Jalowitzki
30.abril.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/capsula-de-selenio-roubada-no-rj-pode.html


O que assisti no Jornal Hoje, "hoje", 30.abril.2012, liga o pisca-alerta. Onde está a cápsula roubada de Selênio 75? 


Sábado à noite, em plena Via Dutra, assaltantes roubaram um carro que transportava o material radioativo. Uma caixa com cadeado estava no porta malas do carro e os bandidos foram informados pelos seguranças que promoviam o transporte, de que o material era altamente tóxico e perigoso.
Provavelmente os bandidos não acreditaram, achando que a caixa continha valores que lhes interessavam.


Gente, isso pode acabar em desastre ambiental e humano! Tudo "bem" se a caixa for devolvida sem nenhuma violação. Entretanto, caso houver uma abertura forçada, pode acontecer uma tragédia como a que aconteceu em Goiânia em 1987, quando, por negligência de um descarte hospitalar, uma cápsula de Césio 137 foi parar nas mãos de catadores, causando mortes e lesões graves em pessoas que sofrem as consequências da radiação nuclear até hoje.


A Polícia do Rio de Janeiro, responsável pelo caso, apela para a devolução da caixa contendo o Selênio 75. A Comissão Nacional de Energia Nuclear declara que"vai buscar onde for preciso", basta informar a localização.

A cápsula com Selênio 75 destinava-se a emitir raios X em soldas industriais.


"Os representantes da empresa dona do carro, que tem placa de Paulinia, disseram que este material radioativo está dentro de uma caixa fechada com cadeado". 


Os maiores acidentes sempre ocorrem pelo excesso de confiança. Responsabilidade necessária inclui  maior vigilância.


Na minha leiga visão, houve, sim, negligência neste transporte. O excesso de confiança, já que se tratava de uma cápsula de médio tamanho, e que provavelmente já fora transportada sem problemas em outras ocasiões, fez com que apenas seguranças estivessem no carro. Quando o material é assim nefasto - toda produto radioativo é de alta periculosidade - deveria haver batedores para isolar a área circundante ao veículo, agora roubado.


"O material radioativo está dentro de uma caixa fechada com cadeado", que não deve ser violada em nenhuma hipótese.


Caso a polícia queira receber maiores informações, deve divulgar um retrato de como é a caixa - modelo, tamanho, material que a constitui. Assim, fica tudo muito vago!!! 
Qual o material que reveste a caixa?
E se os bandidos a largarem em qualquer lugar e, novamente, alguém desavisado (como em 1987, em Goiania) tentar forçar e abrir para ver o que há dentro da caixa?


Esta é uma notícia que precisa receber o maior destaque, pois, caindo em mãos erradas, o prejuízo será enorme".




"O elemento é de alto risco ambiental e para a saúde.

De acordo com especialistas, a caixa não oferece riscos enquanto estiver fechada. O material tem um dispositivo de segurança que impede sua abertura, mas se for danificado ou manipulado irregularmente pode ser nocivo.
O temor é que se repita um acidente, como o que aconteceu em Goiânia, em 1987. Uma cápsula de Césio 137 foi forçada em um ferro-velho. Quatro pessoas morreram e dezenas apresentam as nefastas consequências até hoje,  devido à contaminação radioativa.
Saiba mais neste blog em:
 Não à Energia Nuclear! Não às usinas nucleares!


BRASIL SEM ENERGIA NUCLEAR!!!


Artigos sobre Brasil, Angra dos Reis, Goiania, Caetité (BA), Projetos de expansão de usinas nucleares, situação do Japão e Chernobyl, efeitos da radiação e outros)


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente



Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil


sábado, 28 de abril de 2012

Vômito de Baleias como fixador de perfumes já tem substituto sintético

Âmbar, resultado do vômito de baleias, usados para fixar perfumes, podem ser substituídos por substância encontrada em pinheiros .
Tem gente achando engraçado, duvidoso, um mito. Engraçado é a gente saber tão pouco do que nos rodeia e consumimos. Duvidoso é o que a indústria, seja de que ramo for, nos 'vende' todos os dias, sem nem sequer se preocupar com o que pensamos a respeito, que dirá os efeitos e danos! 
(Confira os links de sites sérios que consultei para esta postagem)

Vômito de Baleias como fixador de perfumes já tem substituto sintético

Por Marise Jalowitzki

Pois é. Em paralelo à destruição, desrespeito e caos, também há notícias boas. O âmbar, raro e caro, usado para servir de fixador de perfumes, é resultado do vômito das baleias. Agora já tem um  substituto sintético equivalente. 

O âmbar marinho é uma secreção biliar que, aparentemente, serve de proteção no interior dos intestinos dos cetáceos. Pode ser catado no mar, após as baleias defecarem ou é fruto da pesca predatória, quando os caçadores retiram de dentro de seu intestino a substância.


O âmbar, usado pela indústria de perfumes para fixar o aroma por mais tempo na pele dos humanos é uma substância oleosa, secretada pelo esperma das baleias para proteger seus sistemas digestivos. Quando as baleias vomitam ou defecam, ou quando o animal é morto e tem a substância retirada, o material reage com a água salgada dos oceanos. 

Vômito de baleia pode ser substituído em perfumes por fungo transgênico - Âmbar é um produto caro e raro - Foto Boticagiordano

"Âmbar cinzaâmbar pardoâmbar gris ou âmbar de baleia, é uma substância sólida, gordurosa e inflamável, em geral de cor cinza fosco ou enegrecido, podendo contudo ter cor castanho escuro ou ser variegada com aspecto marmóreo. Em fresco tem cheiro fecal, mas com a exposição ao ar e à luz ganha um odor peculiar doce e terroso, com algumas semelhanças ao do álcool isopropílico. (...) O âmbar pardo recolhido do mar, resultado das fezes dos cachalotes, aparece em geral em pequenas massas com pesos que variam entre algumas dezenas de gramas e os 50 kg." (Wikipedia) 

Agora, pesquisadores da British Columbia dizem que leveduras geneticamente modificadas conseguem produzir o mesmo bioproduto usado como fixador de essências. Joerg Bohlmann, professor da British Columbia, explica que o cis-abienol (usado para manter os perfumes por mais tempo em nossa pele) também é encontrado nos pinheiros e na sálvia, e este conhecimento já vem de longo tempo. O que os pesquisadores ainda não haviam conseguido, era isolar a substância de origem vegetal. Agora, através da alteração genética nos pinheiros, nasce um fungo transgênico capaz de de substituir o âmbar.
"Os melhores perfumes do mundo geralmente usam como fixador uma substância obtida no vômito das baleias. O âmbar cinza é raro e caro - chega a custar US$ 10 mil o quilo - e muitas vezes está associado à pesca predatória do cetáceo", afirma Bohlmann.

"- Já descobrimos que um gene do pinheiro balsâmico é muito mais eficiente na produção do cis-abienol, compostos natural, de origem vegetal, o que poderia tornar a produção deste bioproduto mais barato e mais sustentável" – salienta o pesquisador.

Essas conclusões foram publicadas em 05 de abril.2012 na revista “Biological Chemistry”, onde Bohlmann e seu colega Philipp Zerbena  afirmam ser possível uma produção em larga escala do composto. Eles asseguram que é possível criar leveduras geneticamente modificadas, que produzem o cis-abienol. 

"A British Columbia licenciará uma companhia de biotecnologia para comercializar o produto.

- Se você perguntar para as pessoas o que elas preferem usar: um componente na pele delas que venha do vômito da baleia ou uma resina vinda de uma árvore cheirosa, eles não deverão fazer a primeira escolha – disse Bohlmann."

Ele tem razão.

No post que leva por título "Você sabe de que é feito seu creme hidratante?", em outro site recebi uma contribuição/lembrete: O uso de sintéticos não quer dizer que eles também não passaram por experimentos científicos em animais. Com certeza!!! É uma caminhada longa, esta, de dizer CHEGA!!! para esta loucura de querer parecer sempre mais e mais jovem, como se velhice fosse um PAVOR do qual temos de fugir o tempo todo.
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/voce-sabe-de-que-e-feito-o-seu-creme.html

Para mim, desculpem os que pensam diferente, procurar sempre parecer 10, 20 anos mais jovem (como qualquer anúncio atualmente tenta preconizar - é negar  a própria natureza humana, é esquecer-se da força dos ciclos, é não sentir-se amado(a) e aceito(a) suficientemente pelos seus queridos. Defendo, sim, uma boa aparência (na medida do possível de cada um), MAS, NÃO ESTARÁ A HUMANIDADE JÁ SUFICIENTEMENTE "SABIDA" NESSA HISTÓRIA DE BELEZA E REJUVENESCIMENTO??? OS ANIMAIS JÁ NÃO FORAM SUFICIENTEMENTE SACRIFICADOS EM SUAS POBRES VIDAS, PARA DAR UM BASTA DEFINITIVO NESTA LOUCA CORRIDA DE NEGAÇÃO DO [INEXORÁVEL] CAMINHAR DO TEMPO? 

Na Declaração Universal dos Direitos
dos Animais está assegurado que eles
não passem por testes que lhes causem dor



Experimentos Científicos em Animais - É possível substituir?


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Fonte das informações que deram origem a este artigo: G1
http://oglobo.globo.com/ciencia/fungo-transgenico-pode-substituir-vomito-de-baleia-em-perfumes-4513858

Em setembro 2012:
Como tem pessoas duvidando das informações, coloco mais alguns links:

Wikipedia - Âmbar Cinza
Foi de grande valor como fixante em perfumaria, atingindo por isso elevados preços, mas é hoje raramente utilizado, por ter sido substituído por um sucedâneo sintético e pelo seu uso poder configurar uma violação à Convenção CITES. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%82mbar_cinza )

Wikipedia - Cachalote:
âmbar cinza é uma concreção muito odorífera que se encontra no intestino de cerca de 5% dos indivíduos desta espécie, em quantidades que geralmente não ultrapassam os 10 kg.[4] Coloca-se a hipótese de os bicos afiados dos cefalópodes ingeridos e alojados no intestino do cachalote poderem levar à produção do âmbar cinza, de modo análogo à formação das pérolas. É uma substância muito apreciada como espasmolítico e fixador de perfumes. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachalote )

Brasil Escola - Sobre o curioso mundo dos perfumes:
Se você é daqueles que não sai de casa sem antes se banhar com um bom perfume, fique sabendo que o cheiro que tanto te agrada pode vir de lugares que você nem imagina. 

Os fixadores são os compostos que ajudam a impedir a rápida evaporação da fragrância, são eles que fazem seu perfume ficar por mais tempo no corpo. Veja alguns exemplos: 


Civetona - Esta substância pode ser retirada de uma glândula de felinos, mais precisamente do gato de algália, animal parecido com o gambá. 

O Indol, representado pela imagem acima, é um composto isolado das fezes, e o Âmbar Cinza é encontrado no vômito de baleia.
http://www.brasilescola.com/quimica/o-curioso-mundo-dos-perfumes.htm

Também foi publicado em:
http://www.terra.com.br/beleza/infograficos/ingredientes-inusitados/08.htm
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/04/a_gazeta/indice/vida/1185014-rapidas.html
http://www.ecofidelidade.com.br/noticias.aspx?msgid=111

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-perfume/historia-do-perfume-8.php
Fragrâncias Bizarras - Âmbar Cinza - Vômito de Baleias - Fixador de Perfumes


Obs.: Em 04.fevereiro.2013, Fernando Andrade encaminhou o seguinte link:

http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/revista/profissional-afirma-que-nenhum-perfume-contem-fixador
A respeito, a Natura se caracteriza pela procura dos produtos o mais naturais possíveis. Agora, a perfumista Kato faz uma afirmação que contesta a Brithish Columbia, contesta o artigo em uma revista séria, reconhecida internacionalmente - a revista Biological Chemistry, contesta dois colegas de profissão, Bohlmann e Philipp Zerbena, constesta a Infoescola e outros sites sérios. Para tirarmos a dúvida, teria ela que também publicar na mesma revista, receber a contestação deles, abrir uma discussão e, por fim, comprovar. Aí, creio, a Wikipedia mudaria o teor de toda a sua pesquisa. Até lá...



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, Educadora, Ambientalista
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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pinheirinho, 3 meses depois

Pinheirinho - a resistência de vocês ficará na historia


Pinheirinho, 3 meses depois







27.abril.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/pinheirinho-3-meses-depois.html


Pinheirinho: Eu nunca entendi como o governo federal e a Secretaria dos Direitos Humanos não interferiram. Apenas classificaram como "selvageria" e pronto! Até agora, as coisas permanecem no limbo!


Leonardo Boff traz a lembrança viva do triste e deplorável acontecimento de 22 de janeiro.2012 quando o ataque foi feito sem piedade.


"Num youtube, a juíza, cujo nome sequer merece ser citado, diz que se fizeram muitas reuniões com os  policiais, com o poder público, com o judiciário. E as reuniões com os representantes da comunidade? Eles não contam: são jeca-tatus, ignorantes, óleo queimado. Predomina ainda a mentalidade da casa-grande e do senhor de escravos. Bem dizia Joaquim Nabuco e  o repetia com frequência Darcy Ribeiro:”não basta acabar com a escravidão, é preciso acabar com sua obra”. A sua obra é uma mentalidade das elites que têm ainda o escravo e o pobre dentro da cabeça e os consideram como um  joão-ninguém, incapaz de cidadania."



Pinheirinho - o que sobrou - Nahas deve ainda estar rindo à toa - Foto - Lucas Lacas Ruiz - FuturaPress

Pinheirinho - resistência que marca - escudos feitos de tonel de lixo, capacetes de motoqueiros, paus - Brava Gente Brasileira, parabéns!

E a força e a brutalidade exageradas que caracterizaram a ação  de quem cumpria ordens.

Conheça o artigo de Boff na íntegra:


Pinheirinho resiste apesar do massacre e do terror

27/04/2012
https://leonardoboff.wordpress.com/2012/04/27/pinherinho-resiste-apesar-do-massacre-e-do-terror/#comment-2539


Você sabe de que é feito o seu creme hidratante? Responsabilidade ambiental é dever de todos.

Quem ama, cuida. Direitos dos Animais. Diga não aos experimentos científicos com animais

Você sabe de que é feito o seu creme hidratante? Responsabilidade ambiental é dever de todos.


Por Marise Jalowitzki
27.abril.2012
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/04/voce-sabe-de-que-e-feito-o-seu-creme.html


Ser uma pessoa responsável e consciente de seu papel no mundo implica no exercício de um compromisso constante em prol da preservação da Vida. Em todas as suas nuances. Saber a origem de nossos alimentos, da água e todos os demais líquidos que ingerimos, conhecer os componentes das roupas que vestimos e dos calçados e acessórios que usamos, dos produtos de limpeza doméstica e tudo o mais é, no mínimo, curiosidade. Acredito por demais que, ao tempo em que conhecemos tudo isso, também vamos alargando a mente para tomar as decisões mais certas e éticas, que visam a preservação ambiental, incluindo todos os seres que nela habitam.


Outro dia estava revendo a relação da PETA contendo os principais componentes (incluindo os animais) usados em sucos, sorvetes, refrigerantes, massas, material de limpeza e cosmetologia. Quis verificar quais os componentes do creme hidratante que uso, preparado em farmácia de manipulação.


Trata-se de um creme hidratante composto por:
Elastinol
Kinetin L
Filtro Solar FPS 30


Fui pesquisar a origem de cada um deles.
Quem me acompanha há mais tempo sabe que somos uma família vegetariana, mais ou menos veganos (Alguns ainda usam ovos e leite de origem animal). Há muito respeito para com os animais em nossas vidas, por acreditar que TODOS OS SERES VIVOS merecem viver dignamente em seu habitat e que, se não houvesse a invasão e a alteração do meio ambiente do jeito como nós humanos já fizemos e continuamos fazendo, toda a Vida seria bem mais fácil e harmônica.


Aí, descobri:

Elastinol - Elastina 
Proteína retirada dos ligamentos do pescoço e aortas de vacas. Semelhante a colágeno. Usada em cosméticos para manter elasticidade da pele.


Alternativas: sintéticos, proteína de tecidos de plantas.


Não, não quero usar um creme onde tenha um histórico de sofrimento animal. Extrair uma substância da aorta de um bovino, tendo alternativas sintéticas, não é necessário. Pra que contribuir para a perpetuação do sofrimento de um irmão nosso?


No dia seguinte, dirigi-me até a Farmhoderm (Farmácia Homeopática e Dermatológica), onde adquiro o produto, à procura do(a) farmacêutico(a) responsável pelo produto. O Creme Hidratante leva no rótulo o nome de Gontran Marinho. Recebi atendimento da nora dele, Cristina Mion, que é a Farmacêutica Substituta. Recebeu-me com cordialidade e despreendimento. Relatei minha dúvida, afiancei que me dei bem com o creme, que gostaria de continuar usando-o, mas tinha de ter certeza sobre a origem de seus componentes. Cristina Mion declarou não ter certeza, que acreditava ser sintético, mas que iria pesquisar, para fornecer uma resposta segura. Ligou-me no dia seguinte, solicitando um pouco mais de tempo, pois estava rastreando junto ao fornecedor. Dois dias depois, ligou novamente:
- É sintético. Não há nenhum componente animal!


Agradeci, contente por poder continuar comprando e usando o creme hidratante, por saber da natureza dos componentes e pela responsabilidade ambiental dos farmacêuticos envolvidos. Nome do creme hidratante : Creme Anti Idade FPS 30 - Oil Free. 


Deixo este relato para que você reflita sobre a pequena parte que é só de sua responsabilidade e que pode fazer uma diferença bem bacana a médio prazo em prol da melhoria planetária.
Fica o registro e a aposta na sua decisão.


Em tempo: Não é comercial nem propaganda da farmácia! Acredito, porém, que chegamos em um momento-mundo em que as práticas contributivas precisam ser disseminadas, dando os devidos créditos aos pioneiros e inovadores. Afinal, estamos com mais de 50 anos de atraso em termos de preservação!!!


SEJA O MUNDO EM QUE VOCÊ ACREDITA!
UMA AÇÃO VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS!


E ainda: 
A Farmhoderm também recebe as embalagens plásticas (potinhos) para reciclagem. A cada quatro embalagens devolvidas os clientes recebem um cupom para  concorrer a uma cesta contendo cosméticos.


Também, só utilizam papel nos saquinhos que envolvem os produtos adquiridos. (Eu nem isso utilizo, peço sempre o produto direto, que coloco na bolsa).


Farmhoderm tem compromisso com o Meio Ambiente e o cuidado com os Animais

  • Avenida Assis Brasil, 1838 / Em frente ao Viaduto Obirici - Passo D'Areia
  • Porto Alegre / RS
  • http://www.farmhoderm.com.br
  • Telefones: (51) 3341-8655



FAÇA A SUA PARTE!
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Fonte das informações: G1



Marise Jalowitzki
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