quarta-feira, 9 de setembro de 2015

TDAH adulto - como lidar, sendo pai com os mesmos sintomas


Sou engenheiro, tenho os sintomas tidos como tdah e meu filho de 11 anos também. Quero sentir-me "normal"...




Por Marise Jalowitzki
09.setembro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/09/tdah-adulto-como-lidar-sendo-pai-com-os.html


Embora meu empenho esteja voltado às questões antimedicalização de crianças,  vários adultos tem entrado inbox e por e-mail para relatar seus descaminhos e solicitar sugestões.

O que posso dizer, enquanto adulta e tida por tantos como 'hiperativa' -  Eu 'apenas' me dou o direito de existir com minhas características e não aceito o rótulo. Quantos adultos dão-se conta deste direito?

1 - a criança reage diferentemente do adulto às anfetaminas e a todos os psicotrópicos, já que seu corpinho está em desenvolvimento e as paredes cerebrais, ainda bastante permeáveis, não ofereçam proteção para que o tarja preta "aja" apenas à área a que, hipoteticamente, se destina. Isto torna o perigo dos efeitos colaterais ainda maior.

2 - mesmo um cérebro adulto tende a não aceitar a química pesada destes psicofármacos e, assim como no caso de algumas crianças, também apresenta uma ligeira melhora (ou uma significativa melhora no início, tornando a situação, em médio prazo, bastante crítica, seja pelo agravamento dos sintomas iniciais (que levaram ao uso), seja pelo aparecimento das comorbidades (outros distúrbios neurológicos que eclodem após o uso dos psicofármacos (o que também acontece no caso das crianças).

3 - os adultos que contatam querem "sentir-se normais". Particularmente, acredito que ser (ou sentir-se) "normal" em um mundo tão doente, insano, desprovido de valores éticos, que dirá de solidariedade e compaixão, é o maior sintoma de doença! Eu não quero jamais sentir-me uma pessoa "normal", acometida de "normose", de mesmice e padrões pré-estabelecidos. "Ou entra na caixa, ou está fora"! Prefiro estar "fora"! Isto me deixa feliz? Claro que não! Todos gostaríamos de nos sentir aceitos como somos, em convivência harmônica e respeitosa. Agora, entre sujeitar-se a modos de ser em que não acredito, prefiro sentir-me uma "por fora", "diferente"!

Um profissional contatou há poucos dias e, mesmo reconhecendo-se criativo, sente necessidade de "ser normal", de ser aceito pelo grupo. 
"... hoje sou Engenheiro Formado, porém, não me firmo em nenhum emprego,
pois, estou fora dos Padrões aceitos como Normal,
sou desatento, lento, apesar de atender todas as exigências da profissão,
por outro lado sou criativo e consigo contornar as minhas dificuldades.
Gostaria de saber o que existe de informações e ajuda para o desatento Adulto
Para pelo menos ser aceito como 'Normal'."

Estou a dizer-lhe que não é por aí!! Que, sim, há adjuvantes para que possa sentir-se melhor, aprimorando tudo aquilo que LHE incomoda, mas, primeiramente, é preciso identificar PORQUE lhe incomoda: é por si mesmo, ou pela pressão social para que mude e se amolde?? Esta visão fundamental é a base de tudo!
O que é preciso é aumentar a autoestima, trabalhar na sua autovalorização, mas nunca procurar ser como "são os outros"!!
Somos seres únicos, singulares em nossas peculiaridades e o mundão precisa caminhar para isto! Livre aceitação das diferenças! Não da uniformização de ideias, ações e reações!!

Ele é pai de um garoto de 11 anos e percebe nele as mesmas características. E o ama muito!
Claro que se, em meio a tantas rejeições a que estão expostos os "diferentes", a ansiedade aumenta, por vezes aumenta a indecisão, vem o medo de ser humilhado, escrachado, como tantas crianças, jovens e adultos são expostos, todos os dias! Fortalecer-se, encorajar-se, aprender o mais possível a blindar-se aos ataques, mas, nunca subjugar-se ao modelo instituído!!


Assim, brindando às diferenças de todos, convido aos adultos que querem trabalhar sua autoestima e autovalorização:

- a aventar a possibilidade de fazer uma terapia psicológica com um profissional com quem sintam empatia. Não esperar mais de 6 meses para ver-ter-sentir efeitos positivos. Caso contrário, trocar de profissional.

- usufruir das terapias ditas 'alternativas', como Meditação, Yoga, Crânio-sacral, Reiki.

- procurar um homeopata ou terapeuta floral, caso sinta necessidade de algum aditivo medicamentoso, pelo menos durante um período inicial, para baixar a ansiedade e outros sintomas (especialmente para quem já usou psicotrópicos).

- usar Florais - sublingual, nos pulsos e na nuca, em sprays de ambiente. Florais não apresentam efeito colateral e tem demonstrado alta eficácia!

- alterar sua alimentação (sem industrializados, especialmente. Menos carne (cada vez menos), menos leite (cada vez menos), muita água ao invés de refrigerantes.
Informe-se sobre Ginseng, Canela, Cacau (puro, sem adição de açúcar), Gingcko Biloba, Gengibre.

- procurar cada vez mais ambientes onde possa dar vazão às suas habilidades e jeitos. Espaços onde seja respeitado e aceito.

- averiguar a possibilidade de trocar de emprego e-ou de atividade. Um engenheiro, por exemplo, como no caso deste que contatou comigo, olha como pode ser útil em um projeto ecológico-ambiental, sem toda esta louca competitividade das empresas ortodoxas e herméticas, onde tudo que interessa são as palestras 'estudadinhas', dentro do script, com previsão em tudo - prazos, planos, com tempo estipulado curto (onde quase nenhum chega ao seu final, mas o estresse está gerado!!!).

Tenha a certeza, papai, que o maior legado que poderá dar a seu filho adolescente é mostrar que se ama e se aceita! E que o mundão insano é que precisa revisar-se!!
Aceitar-se é o primeiro passo!!
SUCESSO AMPLO A TOD@S!!
VIVER É UMA AVENTURA E TODOS TEMOS O MESMO DIREITO DE ESTAR AQUI!!!

Querendo, leia:

Agrimony - Como a planta pode ajudar o ser humano: “A lição da planta
é permitir que você mantenha a paz na presença de todas as provações
e dificuldades, até que ninguém tenha o poder de lhe causar irritação.”






http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/03/tdah-e-florais.html


"As 38 plantas curam suave mas efetivamente, e como não existem plantas venenosas entre elas não existe nem o medo nem a possibilidade de tomar uma sobredose ou de estar sujeito aos riscos de uma prescrição incorreta."
- Nora Weeks, As Descobertas Médicas de Dr. Edward Bach Médico





SOBRE O "CORINGA" DOS FLORAIS:


Rescue - Floral das Emergências, do Resgate, para situações de Ansiedade e Nervosismo


TDAH e Florais - Dr. Edward Bach e o Rescue Remedy

http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/06/rescue-floral-das-emergencias-do.html





Contato, carinho, toque é e sempre foi saudável, produz
ocitocina, o hormônio do bem estar

TDAH - Massagem com óleo de Camomila

Por Marise Jalowitzki





Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o
 uso de medicamentos em crianças, adolescentes e adultos

TDAH e o uso de medicamentos - Aprimoramento, liberdade pessoal, diversidade, riscos para a saúde e desenvolvimento da personalidade 













Inclusão e Inserção







Metilfenidato, Ritalina e Concerta - Parecer
nº 18/2011 - Comissão Consultiva Nacional
de Ética Biomédica











 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

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