quarta-feira, 29 de abril de 2015

Como promover reuniões anti medicalização da infância em sua comunidade - Dinâmica de Grupo


Estamos em um país livre onde o diálogo e a troca de ideias continua sendo um direito cidadão.

Como Criar Grupos de Apoio



Por Marise Jalowitzki
29.abril.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/04/como-promover-reunioes-anti.html


Muitos pais, mães, educadores e terapeutas perguntando qual seria a melhor maneira de abordar o tema 'TDAH e Medicalização de Crianças' em grupos espontâneos.

Estamos em um país livre onde o diálogo e a troca de ideias continua sendo um direito cidadão.

Assim, quem quiser tomar a iniciativa de promover um bate-papo,  ouvir e passar informações, sem dúvida, poderá fazê-lo sem constrangimentos. É importante, porém, como sempre, repassar apenas dados fidedignos, notícias embasadas, relatos e reportagens de sites idôneos, essas coisas. Para os que querem convidar algum especialista, terá de se assegurar de que ele-ela não são dos que utilizam a intervenção de psicotrópicos como primeira linha, pois, senão, o encontro de trocas vira apenas discussão "medicar, não medicar"...




...e, para quem já sabe que há outras formas de tratamento, para os que sabem que psicotrópico somente para casos reconhecidamente graves, para os que sabem que, muitas vezes, a terapia + a parceria com a escola + o empenho dos pais já está de muito bom tamanho, sabe também que o tempo é precioso e precisa ser bem aproveitado.

Precisamos de diagnósticos mais criteriosos e de mais informações sobre os efeitos desse ou daquele tratamento. Precisamos de mais engajamento de todos os envolvidos no processo. Precisamos de menos medicalização da infância.




Para os que já adquiriram o Livro TDAH Crianças que Desafiam, podem pegar um dos capítulos e apresentar no todo ou em partes, o tema especifico. Os capítulos são independentes, embora sejam interdependentes quanto ao macro tema. Assim, há condições de comentar sobre
- o papel dos pais
- avaliação das relações familiares
- atitudes naturais da criança ou adolescente
- riscos em medicar crianças com psicotrópicos
- a necessária parceria com a escola
- a atenção do especialista em saúde para um diagnóstico preciso, atencioso e criterioso.

Deixo à disposição todos os artigos já publicados no blog.

Como eu faço, tanto em escolas como em grupos de mães e pais

(Sempre gosto de trabalhar em círculo para que tod@s possam olhar para tod@s. Também, sempre que possível, gosto de sentar no chão (almofadas), pois o ambiente fica bem mais descontraído.

1) Imprimi cartões contendo várias frases de declarações de especialistas de renome internacional, frases esclarecedoras, bem como pautas de Amor e Compreensão.



2) Plastifiquei para que ficassem bem duráveis e pudessem ser usados por bastante tempo, sem arranhar a qualidade.

3) Após breve apresentação do objetivo do encontro, bem como apresentação dos participantes, costumo perguntar: O que cada um(a) trouxe hoje - aqui e agora - para auxiliar no êxito de nosso encontro? Respostas como: Amor, Apoio, Força, Ação, Fé, Ajuda, Discernimento, Carinho.... são motrizes do trabalho. (Estas palavras podem ser escritas em pequenos papéis coloridos e coladas em um coração colorido, aposto na parede ou no meio do círculo.








4) Distribuo os cartões no meio do círculo, com a face inscrita para baixo e peço que cada participante pegue um dos cartões.



5) Dou um pequeno espaço de tempo para cada um ler (em silêncio) a sua mensagem, deixo à vontade se quiser trocar por outro cartão (o que dificilmente acontece) e, aí, convido para, um por vez, ler em voz alta o que está escrito.















Este movimento propicia um bate-papo bem legal, onde todos tem seu tempo de participação. Sempre que necessário, após a leitura e breve comentário de cada cartão, os demais podem opinar, bem como o(a) coordenador(a) pode ampliar os esclarecimentos.











Ao final, pode ser firmado um compromisso de ajuda mútua, tipo a vivência "Anjinho" ou "Aviãozinho" (pág 223 e 225, Livro TDAH Crianças que Desafiam) - (Quem não tiver o Livro e quiser a explanação dessas duas Vivências, é só solicitar).





Deixo à disposição para uso as figuras que já venho publicando por aqui. Escolha qual a temática que mais lhe interessa e entre em contato pelo e-mail marisejalowitzki@gmail.com -
Caso queira juntar seu nome (pois ajuda a divulgar sua instituição - para quem tiver e quiser), basta inscrever ao pé do cartão.

A dimensão de cada cartão é de 9 x 14cm (o tamanho de um cartão postal, desses de turismo).








Aqui em Porto Alegre - RS, o valor de cada cartão, impresso colorido e plastificado, fica por R$ 3,50 (foi o preço mais em conta que encontrei por aqui)
O rapaz entrega cortadinho. O que sai mais caro é a plastificação, muito boa qualidade. Faça o nº de cartões que achar necessário para cada reunião, sabendo que, depois, pode ocupar os mesmos cartões com o mesmo grupo (para aprofundar determinado enfoque), bem como para usar em outros grupos.
Dez cartões, portanto, R$ 35,00 (o valor unitário é o que vale).
Durabilidade, muito tempo. 
Talvez consigam melhor preço em sua cidade.
Caso não conseguirem, e quiserem, posso acertar por aqui, depois vemos o valor do frete.







(Tem vários outros cartões. Qualquer coisa, contate! Importante é fazer acontecer!)
Felicidades, Sucesso e Alegrias!




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

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