segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Divulgando o RxISK - um site para você relatar efeitos colaterais de fármacos

Efeitos colaterais adversos, também em psicotrópicos, são cada vez mais comuns


No Brasil o orgão regulador é a ANVISA. A recepção dos dados somente acontece por meio de identificação, tais como nome, telefone, endereço (para saber mais, clique AQUI).

Conhece algum site que receba os dados de forma anônima no Brasil? Entre em contato com compromissoconsciente@gmail.com


Efeito adverso é um resultado nocivo que ocorre durante ou após o uso clínico de um medicamento que não conste da bula do mesmo ou que esteja minimizado no seu texto explicativo.

Você pode levar este relatório ao seu médico ou farmacêutico para apoiar e embasar a sua conversa, se você está enfrentando um efeito colateral do psicotrópico.


Tradução: Marise Jalowitzki

Por que RxISK?

Efeitos colaterais por uso de drogas (prescritas por médicos ou não) são atualmente uma das principais causas de morte, invalidez e doença. 

Especialistas estimam que apenas 1 a 10% dos eventos adversos "sérios" (aqueles que causam a hospitalização, incapacidade ou morte) são denunciados. Para não mencionar os milhões de eventos medicamentosos adversos considerados "clinicamente leves", que ocorrem a cada ano - aqueles que comprometem a concentração de uma pessoa, a sua funcionalidade, seu bom senso e a capacidade de cuidar de si e-ou do outro.

RxISK é o primeiro website livre, independente, onde os pacientes, médicos e farmacêuticos podem pesquisar medicamentos prescritos e facilmente relatar um efeito colateral da droga - identificar problemas e possíveis soluções mais cedo do que está acontecendo atualmente.

Por que você deve relatar?

Se você acha que há um problema, provavelmente você está certo ... 

Ninguém sabe os efeitos colaterais de uma droga melhor do que a pessoa que está tomando os comprimidos!

Cada vez mais a sua voz vem sendo silenciada. Pode ser que, mesmo quando você relata certos sintomas adversos, seu médico pode ter dito que não há provas que liguem o tratamento com os problemas que você está enfrentando. 
Isso ocorre porque a maioria dos dados sobre medicamentos prescritos é detida pelas empresas farmacêuticas multinacionais que contratam quase todos os ensaios clínicos de drogas (60% dos quais nunca são relatados). As empresas farmecêuticas simplesmente não estão compartilhando dados que possam afetar a sua linha de produção e, consequente, suas vendas. Esta lacuna nas informações somente pode ser preenchida por dados fornecidos por quem está diretamente ligado ao consumo dos medicamentos: os pacientes, médicos e farmacêuticos.

Ajude-se, Esclareça-se, ajudando os outros

RxISK ajuda você a pesquisar medicamentos prescritos, mas você pode fazer muito mais por relatar um efeito colateral da drogaacrescentando anonimamente sua experiência aos dados sobre medicamentos prescritos.

Relatório livre RxISK

O nosso processo seguro de comunicação permite identificar quais os medicamentos que você está a tomar e comentar sobre os seus efeitos sobre sua saúde e vida. O Relatório RxISK resultante é uma impressão personalizada que lhe oferece, entre outras coisas, o Índice de RxISK, indicando qual a probabilidade de você estar enfrentando um efeito colateral da droga.

Você pode levar este relatório ao seu médico ou farmacêutico para apoiar e embasar a sua conversa, se você está enfrentando um efeito colateral do psicotrópico.

Clique: Comunicar um efeito colateral da droga e obter o seu Relatório RxISK livre.

Veja o que está acontecendo com outras pessoas

Nós tornamos os atuais dados do FDA acessíveis e gratuitos, através de informações fáceis de entender. 

Como os relatórios sobre efeitos colaterais dos medicamentos entram no site do RxISK oriundos de todo o mundo, estes dados anônimos são adicionados em "tempo real" para o banco de dados RxISK. Os dados RxISK tornam-se relevantes para as conversas entre pacientes, médicos e farmacêuticos sobre os efeitos colaterais dos medicamentos, especialmente por serem ricos em detalhes.

Apresente-se ao regulador de fármacos do seu país

Nós também fornecemos uma opção onde você pode criar um formulário pré-preenchido (com os dados que você já informou sobre RxISK). Este formulário pode ser facilmente enviado ao regulador do seu país - por exemplo, o FDA nos Estados Unidos, a Health Canada, no Canadá, Cartão Amarelo e no Reino Unido.

Nota de Marise: No Brasil o orgão regulador é a ANVISA (veja artigo específico, neste blog), entretanto, o cidadão que informa precisa identificar-se (nome, endereço). Não há informações sobre respostas da ANVISA ao cidadão que enviou os dados.  Segundo informação do site Hepato:

A comunicação será recebida pela ANVISA que vai levá-la em consideração no momento da análise do referido medicamento, mantendo total sigilo sobre a identidade do paciente ou de quem fez a comunicação.

(See more at: http://hepato.com/p_efeitos_adversos/019_efeitos_port.php#sthash.zsstQgqx.dpuf)

RxISK eCONSULT

Porque centenas de pessoas tem pedido conselhos por e-mail a nós, RxISK lançou RxISK eCONSULT, primeiro serviço de consulta do mundo baseado na Internet abrangendo situações de fármacos e seus efeitos colaterais. Estes serviços baseia-se na idéia de dar-lhe um relatório RxISK personalizado para retomar com o seu médico. Este trabalho é mantido por doações. Para saber mais sobre este serviço, clique aqui .

Transparência

A transparência é muito importante para nós.
Nós não vamos disponibilizar ou vender para ninguém os seus dados pessoais. Nós não iremos vender ou fazer listas de usuários disponíveis para qualquer pessoa.
Não vamos celebrar contratos ou acordos que possam comprometer a independência dos dados que coletamos.
Apoiamos e facilitamos a comunicação a vários reguladores de cada país. Cada repórter RxISK é incentivado a encaminhar seus detalhes do relatório ao seu regulador nacional. No Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia nós mesmos preenchemos os dados e encaminhados aos orgãos reguladores.
Criamos um conselho consultivo, formado por pessoas que têm parentes afetados por eventos adversos, ativistas de saúde, e os cientistas independentes para monitorar nossas interações comerciais com essas organizações.
Acreditamos que tornar estas informações - sobre o que não está sendo coletado ou relatado - disponíveis e visíveis a todos irá melhorar a segurança dos medicamentos e ajudar a reduzir os custos de saúde. Além de promover Saúde! (nota de Marise)
Vamos fornecer análises mais personalizadas (anônimas) ao banco geral de dados e acesso aos dados anônimos para quem quer isso. Isso pode incluir profissionais da área da saúde, a partir de organizações de pacientes, pesquisadores, seguradoras, jornalistas investigativos e escritórios de advocacia. Para fornecer as informações e serviços para você em RxISK gratuitamente e manter-se independente de publicidade ou patrocínio que poderia criar conflito de interesses, vamos cobrar as organizações comerciais para as análises.
Veja nossa Política de Privacidade. Se você quiser saber mais, entre em contato conosco info@RxISK.org .

Nossa Equipe Médica e de Pesquisa

Existem poucos profissionais que têm o perfil e a reputação internacional da nossa equipe de criação, que inclui pessoas que arriscaram suas carreiras ao falar sobre eventos adversos a medicamentos, tais como David Healy e Nancy Olivieri, bem como especialistas internacionais em fármaco-vigilância, tais como Ralph Edwards de Uppsala Centro de Monitoramento da Organização Mundial de Saúde.
Dr. David HealyDr. David Healy, Chief Executive Officer e principal fundador do 
Data Based Medicine Americas Ltd., é um psiquiatra respeitado 
internacionalmente, psychopharmacologist, cientista e autor. 
É professor de psiquiatria da Universidade de Cardiff-País de Gales
Ex-secretário da Associação Britânica de Psicofarmacologia, 
200 outras peças, e 20 livros .
David está envolvido como testemunha, perito em estudos sobre homicídio e suicídio 
envolvendo drogas psicotrópicas, e em trazer problemas com estes medicamentos para a 
atenção dos reguladores americanos e britânicos, bem como ações de sensibilização junto a
 líderes de opinião acadêmicos, para as empresas farmacêuticas parar de vender drogas 
por doenças e cooptação de marketingSeu livro mais recente, Pharmageddon , documenta 
a história fascinante e aterrorizante dos cuidados de saúde, de como as empresas 
farmacêuticas têm atuado na América e os resultados fatais.
Ele também publica através de seu blog DavidHealy.org e no Twitter DrDavidHealy .
Conheça os demais membros desta equipe de peso, clicando no link:
Dr. Derelie (Dee) Mangin
Dr. Kalman Applbaum 
Dr. Ralph Edwards
Dr. Brenda Gallie
Robert Whitaker 
Dr. Joanna Le Noury
Dr. Nancy Olivieri


ANVISA é o orgão regulador que controla efeitos adversos de medicamentos no Brasil, mas apenas recebe os relatos, não fornece retorno


http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/02/anvisa-e-o-orgao-regulador-que-controla.html

Para comunicar o efeito adverso de um medicamento pelo paciente ou um familiar é necessário acessar na Internet.




 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:





Querendo, leia também:

http://www.noticiasnaturais.com/2013/06/segundo-eminente-psiquiatra-medicos-estao-por-tras-dos-massacres-nas-escolas/

Segundo Eminente Psiquiatra, Médicos Estão por trás dos Massacres nas Escolas

Se legisladores e autoridades estivessem realmente preocupados com a violência com armas de fogo nas escolas, deveriam examinar mais de perto as drogas psicotrópicas sendo receitadas a jovens, afirma um famoso psiquiatra irlandês.
E numa entrevista exclusiva concedida ao WND em Nova York, o Dr. David Healy, que trabalha em Londres, criticou empresas farmacêuticas que faturaram bilhões de dólares comercializando inibidores seletivos da recaptação da serotonina, conhecidos por ISRS.
Healy adverte que drogas psicotrópicas “receitadas para crianças em idade escolar causam comportamento violento”.
Os medicamentos são amplamente utilizadas nos EUA como antidepressivos pelos médicos da área de saúde mental, e cada vez mais utilizadas por clínicos gerais, alerta.
Healey sustenta que o problema hoje é que os médicos que trabalham com as escolas para controlar o comportamento de crianças tendem a prescrever ISRS sem um exame sério das reações adversas.
As empresas farmacêuticas fabricam essas drogas na intenção de ganhar dinheiro”, acusa. “Existe uma série de problemas que envolvem receitar essas drogas para crianças. Pouquíssimas dessas crianças têm problemas sérios ao ponto de justificar o tratamento com medicamentos tão arriscados quanto os ISRS”.
Ele destaca que as drogas podem tornar as crianças “agressivas e hostis”.
Crianças que tomam ISRS são mais propensas a ofender e ferir outras crianças na escola”, defende Healy.
A criança pode se tornar suicida. Estamos oferecendo drogas a crianças em fases importantes do seu desenvolvimento, e como sociedade, estamos realizando um vasto experimento cujas consequências ninguém realmente conhece”.
Healey alerta que há uma grande correlação entre a violência armada e o uso das drogas.


Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2013/06/segundo-eminente-psiquiatra-medicos-estao-por-tras-dos-massacres-nas-escolas/#ixzz3RrrbGU3I


Quando de cada 10 casos de violência armada em escolas, 9 envolvem a prescrição dessas drogas, quer dizer que ou parte considerável dessa violência armada é causada por essas drogas, ou elas contribuíram para isso de foram relevante”, acredita.
O presidente Obama, em uma série de 23 decretos e memorandos assinados na semana passada, convocou os centros de controle de doenças a promover pesquisas para investigar a violência armada e explorar as alternativas médicas para controlar o problema.
WND defende que levar mais exames de distúrbios mentais às escolas irá na verdade aumentar a incidência de massacres, não reduzi-la.
É possível fazer um gráfico entre o número de psiquiatras infantis nos Estados Unidos e o número de violência armada nas escolas, e você irá ver que ambos aumentaram no mesmo sentido e ao mesmo tempo”, aponta.
Ele enxerga uma “campanha publicitária” sendo realizada nos EUA logo após a violência armada no cinema de Aurora, no Colorado, e na escola de Newtown, em Connecticut, expressando que a violência armada está sendo causada por doenças mentais e poderia ser impedida por mais programas de controle nas escolas que as detectasse.
Se crianças em idade escolar forem examinadas para se detectar problemas mentais, ao que tudo indica, isso fará com que mais médicos receitem mais remédios aos estudantes”, sugere. “Diria então que o resultado de mais triagem para achar problemas mentais gerará mais mortes, mesmo que as armas sejam removidas e os assassinatos em massa não sejam feitos com armas”.
Ele alerta aos acionistas de empresas farmacêuticas que as ações podem sofrer quedas caso os juízes e júris determinem responsabilidades às empresas. Os investigadores policiais poderiam concluir que um dos medicamentos da empresa foi receitado a uma criança que acabou realizando um massacre.
Healy adverte que médicos que receitam esses medicamentos não necessariamente curam problemas mentais.

Dr. David Healy
Healy argumenta que os médicos tentam resolver uma grande variedade de problemas prescrevendo medicamentos. No entanto, nas gerações anteriores, as famílias estendidas podiam fornecer um contexto da histórico familiar, ajudando a entender problemas comportamentais e identificando uma ampla variedade de tratamentos. As famílias entendiam a questão como um problema de desenvolvimento, melhor tratado por intervenção da própria família do que por medicamentos.
A pesquisa de mercado, por exemplo, fez com que as empresas farmacêuticas percebessem que é muito mais difícil vender medicamentos para Distúrbio de Déficit de Atenção (ADHD), em um lar ou comunidade onde a avó da criança está presente”, explica. Porque, é claro, a avó dirá, ‘Essa criança não precisa de remédios. Seu pai também era assim, e veja, ficou bom’. A medicina intervém com remédios quando as comunidades perderam suas raízes familiares”.
Healy também lamentou o fato de que as informações disponíveis às empresas farmacêuticas que expõem os efeitos colaterais dos ISRS não são disponibilizados ao público.
Para resolver esse problema, Healy criou um website, o RxISK.org, que permite o envio de relatos pessoais com os ISRS por pessoas que tiveram experiências com a droga ou cônjuges, pais, filhos ou amigos prejudicados por ela. De acordo com o site, essas são pessoas “que se descobriram em um mundo kafkiano ao buscarem ajuda de médicos, agências reguladoras ou outro ente que parece estar lá para nos ajudar”.
O objetivo do RxISK.org é criar um banco de dados aberto ao público que forneça um relatório que possa ser apresentado por um paciente a um médico ou farmacêutico para defender e informar a respeito dos efeitos colaterais de um ISRS em particular.
Independente disso, um banco de dados de cerca de 4.800 casos em que os ISRS estiveram associados a comportamentos violentos nos EUA e no resto do mundo já foi postado na internet, recolhido de incidentes que apareceram na mídia, em revistas científicas e em testemunhos da Administração Federal de Alimentos e Medicamentos.
Os ISRS mencionados nos relatos incluem o Prozac (fluoxetina), Zoloft (sertralina), Paxil (paroxetina), Celexa (cilatopram), Lexapro (escilatopram) e Fluvox (fluvoxamina).
Traduzido por Luis Gustavo Gentil
Fonte: 


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