quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Diagnósticos infantis - TDAH e outros transtornos







Por Marise Jalowitzki
30.dezembro.2015
E é assim mesmo, dentro da visão de alguns especialistas: inicia com o dagnóstico de um transtorno, receita um psicotrópico. A criança fica "bem" por alguns meses, volta a "piorar" em algum ou vários aspectos. A mãe volta ao médico, que descobre mais outra(s) "doenças", as chamadas comorbidades. E aí começa a jornada: mais remédios, mais exames, novos diagnósticos! Mais confusão na cabeça do menino (ou menina). Aí, sim, verdadeiramente, em médio espaço de tempo haverá realmente uma "doença mental"!!
E, mesmo que haja o diagnóstico comprovado, feito após cuidadosa escuta de uma equipe multiprofissional, como determina a Lei, ainda assim, 80% dos diagnósticos podem ser tratados sem medicação, apenas com terapia psicológica.
Algumas crianças precisam mesmo da medicação? 

Segundo a maioria dos especialistas, sim. Só que são bem menores os índices do que ocorre no momento. Acima cito que 80% dos diagnósticos são passíveis de tratamento apenas com terapia psicológica. Esta é a opinião, experiência e prática do psiquiatra brasileiro Fábio Barbirato.




"Em mais de 80% das vezes não é necessário medicar uma criança de imediato. Uma boa terapia, com a participação da família, pode resolver o problema", receita Barbirato, do Rio de Janeiro, que atende gratuitamente crianças e adolescentes com transtornos. Trabalha na Santa Casa de Misericordia (Foto: Redação Veja rio)

Outros falam em 75 a 85% por cento. Portanto, apenas de 15 a 20% dos diagnosticados é que precisam tomar remedios mais pesados. E, esses, precisam estar sob acompanhamento constante. 

Há especialistas que falam em não medicar por mais de 1, máximo dois anos. Depois, ir avaliando. Sempre inserindo novas atividades e colocando em ambientes cada vez mais saudáveis, respeitadores, sem estresse. 

Há psiquiatras e neurologlistas, além de psicólogos, psicopedagogos e pesquisadores que são contrários aos tratamentos psiquiátricos medicamentosos "de extensão". Um dos livros (ainda não editado no Brasil) de Grace E. Jackson, MD, intitula-se: "DROGAS INDUZEM À DEMÊNCIA, um crime perfeito". E a abordagem também se refere às drogas lícitas, obtidas sob receituário. 

Enfim, o que não dá é descuidar do pequeno corpinho em desenvolvimento, aos seus cuidados, que é seu querido filho! Psicotrópicos não são docinhos inocentes!





Please, acredite mais em seu filho! Ouça o que ele tem pra dizer! Tem tantas crianças que, nos curtos momentos em que podem desabafar a sós, se queixam de que não são amados pelos pais, que a mãe não acredita neles, que o pai pensa que ele é louco...
Troque o ambiente escolar se for preciso, mude as estrategias usadas em casa, no trato diário, aprimore os jeitos de ser e tratar e, principalmente, abram seus corações, mamãe e papai, para abraçar mais seu filho, aceitar mais, beijar mais, brincar mais.
Você vai gostar mais dele e de você mesmo, também!
Por mais Amor e Compreensão, hoje e sempre!
Marise Jalowitzki
Grupo, Blog, Página e Livro TDAH Crianças que Desafiam

 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.compromissoconsciente.blogspot.com.br


LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade

domingo, 20 de dezembro de 2015

Vacina HPV - Finalmente, MPF pede proibição da vacina contra o vírus HPV


Vacinas precisam ser retiradas e as vítimas indenizadas! (Imagem: - outra vítima de gardasil - meredithprohaska) E, no Brasil, quantas serão??


20.dezembro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/12/vacina-hpv-finalmente-mpf-pede.html


Que venha tudo à tona, logo!

Este blog divulgou uma campanha vasta, com muitas denúncias e uma petição.
Vacinas Infantis - Autismo - HPV - Suspeitas e Estudos - Thimerosal e Gardasil - Países que proibiram
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/10/vacinas-infantis-autismo-hpv-suspeitas.html
Hiperatividade. Cientista da UnB é um dos defensores do não uso de ethylmercúrio e alumínio nas vacinas infantis, devido à suspeita de autismo.Vacinas Infantis - Autismo - HPV - Suspeitas e Estudos - Thimerosal e Gardasil 



Página de links: Artigos em ordem alfabética (Clique no título de seu interesse)

Video - 

Alerta sobre uso de mercúrio em vacinas - Palestra Mercúrio Zero


Muitas pessoas duvidaram e, na dúvida, deixaram de assinar:

Escutei frases como: "Fake! COMO o governo vai permitir botar mercúrio em uma vacina? Mercúrio é tóxico!!"
Pois é! Mas fez!!!


Link da petição: https://www.change.org/p/minist%C3%A9rio-da-sa%C3%BAde-vacinas-suspens%C3%A3o-imediata-dos-conservantes-t%C3%B3xicos-ethylmercury-e-alum%C3%ADnio-nas-vacinas-infantis-e-para-jovens-em-todo-o-territ%C3%B3rio-nacional

VACINAS - SUSPENSÃO IMEDIATA DOS  CONSERVANTES TÓXICOS  ETHYLMERCURY E ALUMÍNIO NAS VACINAS INFANTIS E PARA JOVENS EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Em março já havia este parecer: "A Vacina contra o HPV "Será o Maior Escândalo Médico de Todos os Tempos"
http://www.saudecuriosa.com.br/a-vacina-contra-o-hpv-sera-o-maior-escandalo-medico-de-todos-os-tempos/


AGORA, FINALMENTE, o Ministério Público Federal (MPF) de Uberlândia (MG) ajuizou ação civil pedindo que a Justiça Federal proíba a rede pública de saúde de aplicar a vacina contra o HPV em todo o Brasil

MPF pede proibição da vacina contra o vírus HPV

Entenda o pedido feito pelo Ministério Público Federal para a proibição da vacina contra o vírus HPV


O Papiloma Vírus Humano é responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero, sendo a terceira causa de morte de mulheres no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Uma das principais formas de prevenir a doença é por meio da vacina contra o vírus HPV, que desde 2014 é disponibilizada para meninas entre 9 e 13 anos no país.



Vacina estaria ligada a danos neurológicos permanentes
Vacina estaria ligada a danos neurológicos permanentes
Foto: iStock/Getty Images / Vivo Mais Saudável
Porém, a vacina sempre foi alvo de desconfianças e polêmicas, devido aos efeitos colaterais que pode causar nas crianças. Por esse motivo, o Ministério Público Federal (MPF) de Uberlândia (MG) ajuizou ação civil pedindo que a Justiça Federal proíba a rede pública de saúde de aplicar a vacina contra o HPV em todo o Brasil.

Entenda a polêmica sobre a vacina

O vírus HPV é sexualmente transmissível e contamina ambos os sexos, porém, nas mulheres, a ameaça é maior, devido à ligação com os casos de câncer de colo de útero. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) afirma que mais da metade da população feminina com vida sexual ativa será infectada pelo HPV ao longo dos anos.
Por isso, a vacina administrada durante a infância contribui para prevenir a doença e diminuir esse índice, protegendo as meninas desde o início da vida sexual.
No Brasil, desde 2014 o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina para meninas entre 9 e 13 anos, em três doses. Após seis meses da primeira, deve-se receber a segunda injeção. Já a terceira, considerada um reforço, é feita após um período de cinco anos da primeira imunização.
Porém, a vacina contra o vírus HPV contém alguns efeitos colaterais, sendo alvo de muitas polêmicas. Esse é o motivo da ação que pede a proibição por parte do Ministério Público Federal, que tomou a decisão a partir da representação feita pela mãe de uma adolescente. Após receber a vacina, a menina desenvolveu vários problemas de saúde com sequelas definitivas.
Durante as investigações, o MPF ouviu um neurocirurgião de Uberlândia que relatou a ocorrência de quadros clínicos neurológicos em meninas que haviam tomado a vacina. Entre os problemas, foram citados esclerose múltipla, neuromielite ótica, paraplegias, tumor de medula espinhal, lesões oculares, déficit de memória e aprendizado, pseudotumor cerebral e trombose venosa cerebral.

Proibição da vacina contra o vírus HPV

Além de proibir a aplicação da vacina contra o vírus HPV em todo o Brasil, a ação também pede a nulidade de todos os atos normativos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizaram a importação, a produção, a distribuição e a comercialização da vacina no país. A ação foi distribuída para a 2ª Vara Federal de Uberlândia.
O pedido judicial, feito pelo procurador da República Cléber Eustáquio Neves, foi baseado no fato de que não foram realizados estudos científicos que comprovem a eficácia ou os efeitos colaterais da vacina contra o HPV, apontando que, de fato, ela não protege as mulheres contra o câncer de colo de útero.
A ação ainda solicita a suspensão de qualquer campanha de vacinação, inclusive propagandas em veículos de comunicação. Outra determinação do pedido é que a Anvisa seja condenada a publicar resolução tornando a aplicação da vacina proibida em todo e qualquer estabelecimento de saúde, público e particular, além de ser condenada juntamente com a União por dano moral coletivo.
http://saude.terra.com.br/mpf-pede-proibicao-da-vacina-contra-o-virus-hpv,88a3c98412c68d9346ce7242a41ec9285bxmv5et.html
Vivo Mais SaudávelVivo Mais Saudável, informação que faz bem.






 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

Livro: TDAH Crianças que desafiam 

Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta

Para conhecer mais e adquirir, acesse: 





Atualização da Petição em 18.setembro.2015 - Video com Dr.José Dórea, da UnB - Brasília - Defensor Internacional da  erradicação dos conservantes tóxicos nas vacinas, especialmente as vacinas infantis

Alerta sobre uso de mercúrio em vacinas - Palestra Mercúrio Zero




Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que não há nível seguro para o mercúrio, contraditoriamente recomenda seu uso em vacinas. Por isso, a maioria dos países, incluindo o Brasil, usa vacinas conservadas com timerosal em seus programas de imunização.

No Brasil, em 8 de Junho de 2001, o Diário Oficial da União publicou a Resolução nº 528, do Ministério da Saúde (de 17 de Abril do mesmo ano), que suspendeu a venda de produtos à base de timerosal (como o mertiolate e o mercurocromo) em todo o país. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso desse composto alegando tratar-se de uma substância mercurial que oferecia risco de toxidade aos usuários. Em seu comunicado à imprensa, a Anvisa diz que a decisão foi tomada "tendo em vista a tendência mundial da diminuição da exposição de seres humanos a produtos à base de derivados de mercúrio", e determina a imediata "proibição da utilização de derivados de mercúrio em medicamentos fabricados no Brasil, exceto vacinas". O comunicado esclarece ainda que "o tiomersal (derivado de mercúrio) não será usado como remédio, mas apenas como conservante de vacinas, por recomendação da Organização Mundial da Saúde". [Wikipedia - Timerosal)


Pertinente comentário de
Marta Seider http://noticias.r7.com/.../procuradoria-quer-proibir...

Parabéns amiga por mais essa!

Fiquei surpresa em saber, pois tenho meninas na família que tomaram e aí comecei a me informar.

Não sou boa com os números mas fiz umas continhas.

Tivemos 7,8 milhões de meninas entre 9 e 11 anos vacinadas.
Primeira dose de 4,95 milhões. Segunda dose de 2,9 milhões.
Dados do Portal Brasil.
http://www.brasil.gov.br/.../comeca-oferta-da-vacina...

O Preço da vacina varia entre R$ 45,00 a R$ 92,00 dependendo da licitação. Dados:
http://www.licitacao.net/noticias_mostra.asp?p_cd_notc=6977

A vencedora de todas as licitações foi a GlaxoSmithKline da Bélgica cuja declarada missão é: "Our mission is to help people do more, feel better, live longer". Dados: http://www.gsk.com/

Que já vendeu 1,1 Bilhão de doses em 169 países. Faturaram portanto, bem por baixo, R$ 49,5 Bilhões de reais que dariam uns 12,5 Bilhões de dólares a preço de hoje.

Só no Brasil a continha chegou no ano chegou a:
R$ 353.240.000,00.

30% pra corrupção, um bocado para os lobistas, outro bocado para a turma da Anvisa aprovar, outro bocado para mídia elogiar, uns processinhos aqui e acolá com as meninas que foram danificadas pela vacina e ainda assim me parece um bom negócio.

O procurador da República Cléber Eustáquio Neves, autor da ação, disse que "a decisão de fornecer a vacina contra o HPV é temerária, até porque desde que passou a ser aplicada em vários países, mais de 2.000 efeitos colaterais foram registrados. O governo japonês por exemplo, retirou seu apoio para vacinas HPV, em face do relato de inúmeros efeitos colaterais que vão desde de dor, paralisia, alterações do funcionamento do coração, alterações do sistema imunológico, dos sistemas de coagulação do sangue, dos sistemas respiratório, nervoso e digestivo, até dores musculares e infertilidade".

Enfim, será que os benefícios relatados pelas pesquisas realizadas pelos laboratórios são realmente reais?
Não já vimos inúmeros casos de adulteração dessas pesquisas?
Essa dinheirama toda investida em exames preventivos e educação nessa mesma população não teriam resultados semelhantes?





sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

MICROCEFALIA PODE SER CAUSADA PELO AGROTÓXICO 2,4-D - Estudo da Universidade de Duke



Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões. 

18.dezembro.2015
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/12/microcefalia-pode-ser-causada-pelo.html


Qualquer um fica intrigado!!
Todos comentam: Como assim? Um virus antigo, descoberto em um continente com climas secos e quentes, com desigualdades sociais incríveis como a África e os números de microencefalia não são um registro que alarme?

É preciso, mais do que assustar as mamães e a população inteira, é preciso pesquisar mais fundo!
A FioCruz, há poucos dias, desmentiu o que chamou de 'boato', em nota oficial, de que a microencefalia encontrada especialmente na região nordeste, notadamente em Pernambuco, fosse a causa. "Faltam mais pesquisas, averiguação, resultados científicos", afirma a Fundação. Parece que não foi dito nada. Os milhões continuam sendo destinados em cada estado brasileiro para a Saúde, agora direcionados (os milhões) para ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti.

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Leia mais sobre a nota da Fiocruz aqui: Fiocruz desmente boatos de que Zika cause problemas neurológicos em crianças
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Questões históricas de problemas sociais como a seca, má nutrição, falta de saneamento básico e o uso indiscriminado de agrotóxicos, seja nas lavouras (para os que  pertencem à área agrícola e manuseiam pesticidas todos os dias) seja nos centros urbanos (para os que consomem os produtos com venenos).

Claro que assumir que temas como os descritos possam ser a causa, ensejam ações determinantes junto ao setor do agronegócio, significa uma combate ao uso de pesticidas em nível nacional e isto, com certeza, exige uma outra forma de pensar a vida em nosso país, há anos ocupando o triste 1º lugar em uso (e consumo) de agrotóxicos no mundo.



O herbicida 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) foi desenvolvido a partir de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo na década de 1960 um dos componentes do agente laranja (junto com o 2,4,5-T, na Guerra do Vietnã).Conheça também os tratamentos e cuidados 

microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, influenciando o seu desenvolvimento

A criança com microcefalia pode ter outros problemas como:
  • Retardo mental
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia terão a inteligência normal.


Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões.

Microcefalia: Herbicida 2,4-D pode ser um dos causadores

A mídia alarmou esta semana sobre o surto de microcefalia no Nordeste do país. Mas o que não foi noticiado e, possivelmente pode ser a causa, é o uso indiscriminado do herbicida 2,4-D.


O herbicida 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) foi desenvolvido a partir de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, sendo na década de 1960 um dos componentes do agente laranja (junto com o 2,4,5-T, na Guerra do Vietnã). É um produto que tem eficácia contra plantas de folhas largas, sendo por isso utilizado para desbastar as florestas, em mais uma guerra provocada, onde os EUA alegava seu uso para poder “enxergar seus inimigos”. Porém, mais do que isso, foi usado como arma química, causando a morte e malformações em milhares de pessoas (**). Ironicamente, a empresa Dow é do mesmo país (EUA) que se diz contra as armas químicas e usa esta “justificativa” para poder atacar agora a Síria.
Estudo sobre a toxicidade do herbicida 2,4-D e sua relação à microcefalia:
A toxicidade aguda e crônica de curto prazo tanto do herbicida n-butil éster do ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e uma formulação comercial (CF) foram avaliados em embriões Rhinella arenarum (antigamente chamado de Bufo marinus) em diferentes estágios de desenvolvimento.
Os efeitos adversos foram analisados ​​por meio das curvas iso-toxicidade para mortalidade, malformações, susceptibilidade dependente de fase, e características ultraestruturais.
Para todas as condições experimentais, o CF foi mais tóxico, até 10 vezes, do que o ingrediente ativo, sendo a fase de boca aberta (S.21) a mais sensível ao herbicida. Para as condições de tratamento contínuo, o desenvolvimento embrionário inicial foi o mais suscetível ao 2,4-D e ao LC50 respectivamente.
Além disso, tanto o ingrediente ativo quanto o CF foram altamente teratogênicos, resultando em tamanho reduzido do corpo, atraso no desenvolvimento, microcefalia, agenesia das guelras, e processos de proliferação celular anormal, como principais efeitos adversos.
De acordo com a EPA dos EUA, o 2,4-D em cenários agrícolas pode ser até três vezes mais elevado do que os valores NOEC para efeitos teratogênicos relatados neste estudo. Portanto, eles podem representar um risco para os anfíbios. Este estudo também destaca a relevância de informar a susceptibilidade dos embriões em diferentes estágios de desenvolvimento tanto para o ingrediente ativo e o CF dos agrotóxicos, a fim de proteger os organismos não visados.
Leonardo Melgarejo, da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos, alertou que a sociedade está sendo enganada com o discurso de que a presença dos agrotóxicos limita-se à lavoura. “Esse tema diz respeito igualmente ao campo e à cidade. Não existe uma ingestão diária aceitável de agrotóxico, nem um limite mínimo que pode ser considerado seguro. O consumo anual de veneno no Brasil já supera o estágio do balde por pessoa”, disse o engenheiro agrônomo.
Falta apoio de universidades e laboratórios
Carlos Paganella, procurador do Ministério Público do Rio Grande do Sul e coordenador do Fórum Gaúcho de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos, afirmou que a Anvisa tem sido insuficiente para barrar o uso de substâncias como o paraquat, o 2,4 D e o glifosato. Além disso, acrescentou, muitas dessas substâncias estão sendo utilizadas para outros fins do que aqueles que são indicados.
“O glifosato está sendo usado para dessecar o trigo e antecipar a safra. O Mertin 400, um fungicida de contato da Syngenta, está sendo usado para combater um caramujo nas lavouras de arroz irrigado, o que é uma insanidade que coloca em risco a fauna destas áreas”, apontou. “Temos uma situação de descontrole e falta de fiscalização e somos fracos. Não temos a Universidade Pública trabalhando do nosso lado, produzindo pesquisas e estudos científicos sobre essa realidade. Também não temos o apoio de laboratórios de referência, uma condição necessária para resolvermos o tema das perícias”, assinalou ainda Paganella.
O procurador apontou outros buracos na regulação que alimentam essa situação de descontrole. Segundo ele, hoje, o maquinário agrícola não tem registro e regulação alguma. Além disso, acrescentou, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é omissa no tema da pulverização aérea, o que permite que aeronaves façam a pulverização sem observar margens de segurança e distâncias mínimas em relação a fontes de recursos hídricos e áreas habitadas. A pulverização terrestre também é feita sem regra alguma. Para completar esse quadro, o contrabando de agrotóxicos segue ativo e, segundo algumas pessoas que atuam na área, é mais rentável hoje que o tráfico de drogas. Outra ausência de regulação apontada por Paganella é a falta de notificação compulsória, pelos médicos, dos casos de contaminação por agrotóxicos.
Asparagina e o cérebro
O cérebro requer asparagina para o desenvolvimento e funcionamento normais
A asparagina é considerada ser um aminoácido não essencial. A proteína é encontrada em carnes, laticínios e nozes. Os cientistas descobriram que uma mutação genética recessiva que afeta a síntese da asparagina afeta o desenvolvimento essencial do desenvolvimento do cérebro normal e função.
Os pesquisadores de genética da Universidade Duke publicaram suas descobertas na revista Neuron, no dia 16 de outubro. A pesquisa sobre o aminoácido não essencial começou quando duas famílias separadas em Israel, ambas de ascendência judaica iraniana, tiveram filhos com circunferência da cabeça menor que cresce progressivamente atrofiada, acompanhados por profundo atraso no desenvolvimento e convulsões.
Goldstein e seus colegas analisaram variantes genéticas que foram compartilhadas pelos dois filhos afetados pelo desenvolvimento anormal do cérebro, mas não ocorrem na população normal. A mutação diretamente ligado à condição das crianças foi localizada no gene da sintetase da asparagina, ou ASNS, o qual controla a produção do metabolito asparagina a partir de outros aminoácidos.
Duas outras famílias localizadas no Canadá tiveram filhos que nasceram com problemas semelhantes. A análise Genética apontou para as mutações nos mesmos genes ASN.
Ao investigar os casos, os pesquisadores descobriram que cada um dos pais nestas quatro famílias compartilhavam uma característica recessiva rara que, por acaso, combinaram para resultar em um distúrbio do desenvolvimento recém-identificado em seus filhos. Mais casos poderão vir à tona, agora que a mutação do gene foi identificada.
Goldstein destacou que outras deficiências semelhantes na sintetização de aminoácidos que causam problemas neurológicos foram identificados recentemente. Estas condições têm mostrado melhora com o uso de suplementos alimentares, sugerindo que os prejuízos causados ​​pela mutação dos genes ASNS podem se beneficiar da suplementação de asparagina.
“Um tema emergente é que, com estes aminoácidos “não essenciais”, o metabolismo deles não importa“, disse Goldstein. “Esta via metabólica é importante, e pode ser que a quantidade de asparagina seja a chave, ou uma formação da toxina nesse caminho causado pela mutação.”
“Este aminoácido não essencial tem diferentes níveis dentro e fora do sistema nervoso central, e pode ser que dentro do sistema nervoso central, que ele desempenhe um papel fundamental“, disse David B. Goldstein, Ph.D., diretor do Center for Human Genome Variation e professor de Genética Molecular e Microbiologia e professor de biologia na Escola de Medicina da Universidade Duke. “O que é interessante neste caso é se nós podemos trabalhar como ele funciona, um tratamento pode ser a suplementação de asparagina na dieta.”
OMS classifica 2,4-D como provável cancerígeno
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou no último dia 22 sua revisão sobre o agrotóxico 2,4-D, classificando-o como provável cancerígeno para seres humanos. O produto é o terceiro agrotóxico mais usado no Brasil, sendo aplicado nas culturas de arroz, aveia, café, cana-de-açúcar, centeio, cevada, milho, pastagem, soja, sorgo e trigo. É classificado como extremamente tóxico.
Pelas evidências científicas já acumuladas e por essa definição mais recente do IARC, vê-se que se trata de produto que já deveria estar com seus dias contados e a caminho da banimento, como já fizeram em 1997 Dinamarca, Suécia e Noruega.
Na contramão desse processo segue a CTNBio, que em decisões recentes liberou a comercialização de variedades de soja e milho transgênicos resistentes exatamente ao 2,4-D. Assim, um produto que deveria sair do mercado acaba de ver no Brasil enorme possibilidade de perpetuar e aumentar suas vendas, à custa da saúde pública e do ambiente.
Em março, a mesma agência classificou o glifosato, ingrediente do herbicida mais usado no Brasil e no mundo, também como provável agente carcinogênico para humanos.
Após a nota do IARC a Anvisa comprometeu-se a concluir a reavaliação toxicológica do glifosato. Espera-se que agora assuma o mesmo compromisso no que se refere ao 2,4-D.
Em oito Estados
As primeiras notícias do surto de microcefalia vieram de Pernambuco, onde 487 casos já foram registrados.
Depois, apareceram no Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas e Paraíba, pela primeira vez no Ceará, na Bahia e agora em Goiás, o primeiro estado fora do Nordeste a registrar a ocorrência. No B
Transcrito da Revista Ecológica
http://www.revistaecologica.com/microcefalia-herbicida-24-d-pode-estar-ligado-ao-surto-da-condicao-no-nordeste-do-pais/
Mais aqui:G1.

Da Revista Minha Vida
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/microcefalia

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê é menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma microcefalia são:
  • Clínico geral
  • Pediatra
  • Neurologista
  • Neurologista infantil.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você consumiu algum medicamento na gestação?
  • Você teve alguma doença na gestação?
  • Você fez uso de álcool, cigarro ou outras drogas na gestação?
  • Desde quando você notou a diferença no tamanho da cabeça da criança?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para microcefalia, algumas perguntas básicas incluem:
  • Qual é a causa mais provável da condição do meu filho?
  • Meu filho precisa de quaisquer testes adicionais? Se assim for, estes testes requerem qualquer preparação especial?
  • Quais são os tratamentos disponíveis?
  • Qual você acha que é o melhor para o meu filho?
  • Caso tenha mais filhos, quais os riscos de eles terem microcefalia?
  • Há algum folheto, site ou outros materiais nos quais consiga mais informações?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Microcefalia

A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do bebê. O médico irá colocar uma fita métrica em torno da cabeça do bebê e marcar seu tamanho. Esta medida e também o tamanho da criança serão feitas durante os primeiros anos de vida do bebê e comparadas com uma tabela padronizada a fim de determinar se a criança tem microcefalia.
O médico também pode solicitar exames como: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Microcefalia

Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. Portanto, a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas pelo médico são bem vindas.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O diagnóstico de microcefalia pode despertar nos pais uma série de sentimentos como raiva, medo, preocupação, tristeza e culpa. Portanto é importante buscar:
  • Ajuda de uma equipe profissional de confiança: Procure médicos, professores e terapeutas em que confia
  • Apoio de outras famílias que lidam com a mesma situação. Você pode buscar esse apoio em sua comunidade ou pela internet.

Complicações possíveis

A criança com microcefalia pode ter outros problemas como:
  • Retardo mental
  • Atraso nas funções motoras e de fala
  • Distorções faciais
  • Nanismo ou baixa estatura
  • Hiperatividade
  • Epilepsia
  • Dificuldades de coordenação e equilíbrio
  • Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia terão a inteligência normal.

 prevenção

Prevenção

Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Consulte um geneticista antes de ter um outro filho. Fazer o pré-natal adequado e evitar o álcool e as drogas durante a gestação são atitudes importantes para prevenir a microcefalia.

 fontes e referências

  • Texto revisado pela Profa. Dra. Marilisa M. Guerreiro, neurologista, Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Chefe da Disciplina de Neurologia Infantil Departamento de Neurologia – FCM – Unicamp. CRM: 40662/SP
  • Clínica Mayo, Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Derrames dos Estados Unidos.

MICROCEFALIA PODE  SER CAUSADA PELO AGROTÓXICO 2,4-D, segundo a Universidade de Duke
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2015/12/microcefalia-pode-ser-causada-pelo.html


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente


Escritora, Educadora, Ambientalista de coração,
Coordenadora de Dinâmica de Grupo,
Especialista em Desenvolvimento Humano,
Pós-graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil