sábado, 31 de maio de 2014

Efeitos colaterais e riscos devido ao uso de medicamentos psicotrópicos em crianças e adolescentes





Efeitos colaterais e riscos devido ao uso de medicamentos psicotrópicos em crianças e adolescentes

Homeopatia, Alopatia e Medicina Alternativa

Por Marise Jalowitzki

"As reações desejadas pelos indivíduos que consomem medicamentos psicotrópicos (reações como alegria, euforia, serenidade, sensação de paz) é obtida, como se sabe, pelo menos nos estágios iniciais, sempre que ocorre a ingestão desses psicoestimulantes. Entretanto, a estimulação artificial dessensibiliza a procura por prazeres na vida cotidiana, provocando a busca contínua pelo prazer artificial produzido pela droga". A afirmação é da psicóloga Roseli Caldas, da Abrapee (Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional), que também alerta: “O metilfenidato pode causar reações adversas no sistema nervoso central como psicose, alucinações, convulsões, sonolência, ansiedade, agitação, agressividade e, até mesmo, desejo de suicídio”. A reação mais comentada, e que acabou apelidando a Ritalina de “droga da obediência”, é o efeito zumbi que costuma causar uma espécie de apatia ou letargia.
Também incluem arritmias cardíacas, hipertensão, insuficiência cardíaca e até mesmo a morte. 

De acordo com especialistas norte-americanos, as drogas do tipo das anfetaminas como Ritalina, Adderall (usado em narcolepsia, TDAH e como emagrecedor) e Dexedrine (EUA) e os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), como Prozac, Zoloft (usado em casos de distúrbios do humor, transtornos do humor, pânico, depressão maior, distimia), Paroxetina (Seroxat, Paxil, Paxtrat, Arotin... entre outros nomes comercias) e Luvox (maleato de fluvoxamina), Vyvanse e Strattera (EUA) podem causar efeitos secundários graves.

Outra pesquisa, da FDA (Food and Drugs Administration), órgão de vigilância sanitária dos EUA, e do NIMH (National Institute of Mental Health), feita em 2009, traz mais dados assustadores. 

O risco de morte súbita para adolescentes que tomaram Ritalina é de dez a 14 vezes maior do que para aqueles que nunca usaram o metilfenidato. Nos EUA há uma forte associação nacional criada em 2000, presidida por pais que perderam seus filhos (incluindo suicídio) devido ao uso de Ritalina e Concerta.

Os pais precisam conversar com o médico sempre que aparecer uma dúvida, tirar todas as suas dúvidas, estar sem dúvidas quanto à decisão que irão tomar, que é de administrar um psicotrópico para seu filho, pais precisam formar o hábito de ler a bula do medicamento para obter informações completas sobre os efeitos colaterais. Suspender a medicação quando julgarem necessário, dizer isso ao psiquiatra, seguir sua intuição, não ter medo de se posicionar e, se for preciso, procurar um outro especialista e-ou mudar de escola."
(pág 124 e 125 do Livro TDAH Crianças que Desafiam)


Homeopatia, Alopatia e Medicina Alternativa



Embora poucos especialistas comentem com os pais os outros métodos igualmente com êxito utilizados para TDAH, há sim, vários outros tipos de tratamento para os diferentes sintomas tidos como de hiperatividade ou déficit de atenção.

"Dr. Luiz Alberto Chaves de Oliveira, coordenador de Políticas Sobre Drogas no Estado de São Paulo, apresenta dados do Centro de Estudos de Ciência e Genética da Universidade de Utah-USA, destacando que 30% a 50% dos jovens em tratamento por dependência química declararam já ter abusado de metilfenidato, por ter efeitos semelhantes ao da cocaína, que também é estimulante." (pág 104 do Livro TDAH Crianças que Desafiam)
Assim, além do uso de psicotrópicos, e seus riscos, os pais possuem outros tipos de tratamento para proporcionar a seus filhos, sem todas as implicações dos tarja-preta.
"Tipos de Tratamentos oferecidos para diagnósticos de TDAH

As informações fornecidas neste tópico são as disponíveis atualmente. São mencionadas independentemente de critérios de aceitação individual. Também, não visam a substituir o parecer médico de um profissional de saúde. 
(...)
Avaliar os resultados do tratamento regularmente a cada seis meses constitui uma prática responsável, recomendada.

Tratamento Psicológico segundo a fenomenologia
Tratamento Psicológico comportamental
Tratamento Homeopático (adultos e crianças)
Tratamentos Complementares ou Alternativos
Reiki, Yoga (reconhecidos também pela Comissão de Bioética Médica da Suíça)
Dieta alimentar específica
Prática de natação (recomendação dada pela psicóloga ao hiperativo e campeão Michael Phelp - EUA)

Quiropraxia (sessões com adaptação da coluna vertebral)

Cinesiologia (Esta técnica baseia-se em realinhar o crânio, que é uma extensão da coluna)

Neurofeedback


As citações são para mostrar que já há o conhecimento disponível junto aos terapeutas credenciados. Em nenhum momento sugere a automedicação.
(maiores detalhes: pags 114 a 123)


Estava conversando com uma amiga e resolvi postar parte do que falamos.

Há alguns anos passei por uma fase pesada, com muita doença e perdas na família. Luto que se estendeu, até que tive a certeza de não conseguir sair daquela sozinha e fui consultar com um homeopata. Fui. Na 2ª consulta, após ter tomado Licopodium para reforçar a auto estima, perguntei para ele:
- Afinal, dr, o q eu tenho? Depressão, bipolaridade ou hiperatividade?

(Falei em hiperatvidade porque, desde sempre fui muito agitada, faço várias coisas ao mesmo tempo, tenho um turbilhão de pensamentos, projetos e planos na mente e fica bem difícil, muitas vezes, colocar um deles em prática (tenho isso desde que me conheço por gente, o que faz com que eu desenvolva vários projetos ao mesmo tempo.)

O que ele me respondeu: 

- Eu prefiro não dar nenhum rótulo. Eu prefiro dizer que tenho a minha frente uma pessoa que está passando por um momento frágil e que precisa de um suporte!

Fiquei um ano tomando homeopatia, alternando os homeopáticos.
Agora, estou em alta. Quando sentir alguma fragilidade novamente, com certeza vou procurar um homeopata novamente!
Psicotrópico, nem pensar!


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 



Livro: TDAH Crianças que Desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família





Para conhecer mais e adquirir, acesse: 




sexta-feira, 30 de maio de 2014

Adolescência e Irreverência


Todos temos necessidade de aceitação. As redes sociais são utilizadas também como terapia, para aumentar a auto estima, diminuir o medo de contatar com alguém, mostrar a sua cara. 



Adolescência e Irreverência

Por Marise Jalowitzki
30.maio.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/05/vivendo-era-da-empatia.html

Empatia significa colocar-se no lugar do outro, tentando sentir o mais possível o que ele sente, tentando ver as coisas do jeito que ele vê, tentando entender porque ele reage desse jeito, qual a sua visão de mundo e os mecanismos que desenvolve para tentar viver (ou sobreviver) neste mundo.

Neste exercício, até quando literalmente não se aguenta um chefe chato, uma pessoa arrogante, um colega petulante, um filho agressivo e respondão, ao entender que este processo é DELE e não, decidida e pontualmente, uma agressão dirigida a nós em especial, fica mais fácil lidar e, daí, entender. A 'bílis' se acalma e se consegue um melhor manejo para com a situação. Consegue-se mesmo perdoar. Perdoar não significa esquecer, significa apenas não revidar, nem desejar vingança.

Há pouco li um desabafo de uma amiga sobre o excesso de postagens de fotos do cotidiano que algumas pessoas realizam aqui e em outras redes. É foto de tudo, caras e bocas de tudo. Chateia, sim. mas vou colocar o que sinceramente penso:

Eu não me chateio mais. Depois que um querido meu entrou em um desses grupos cheinhos de jovens com depressão, fobia social, essas coisas, viu que ali eles tem como uma terapia de saúde começar a postar tudo que podem como forma de tentar se socializar, contatar com pessoas, tentar ser aceito e admirado. Auto estima baixa. Li algumas dessas considerações, onde as pessoas tem medo de escrever qualquer coisa, medo da rejeição, de receber paulada. E, alguns dias depois, aqueles que tentaram e postaram fotos suas ou imagens, dizem que estão se sentindo "mais animados". E comentam: "Até recebi algumas curtidas e umas palavras!" ... Ainda que seja na irreverência, a necessidade de ser aceito é incrível em nossa espécie, como em muitos outros animais também.

Assim, considero super válido. A gente não precisa responder nada. Dá um curtir, no máximo. Já vi gente bem desleixada "se postando" e recebendo "Linda!" - "Gatona!" - Sério, se é para ajudar essas pessoas, tá valendo! É o que penso!



Do mesmo jeito, quantas vezes já ouvi pais simplesmente esculachando o filho adolescente por amarrar tirinhas nos pulsos, encher os dedos de anéis, amarrar uma bandana, pintar camisetas e tênis ou, simplesmente, pendurar uns chaveiros na mochila!! Quando um colega de trabalho fez isso com seu menino na minha frente, perguntei:

- Puxa, mas justo tu!? Nós somos da era hippie, a gente vivia com coisas amarradas, coloridas, até pincel atômico era usado pra escrever nas calças jeans! Pintar cabelo com folha de transmissor (papel carbono). Por que isso agora com o guri?

- A gente era idiota! - disse ele, hoje metido em seu terno escuro - Eu fui muito idiota! Não quero que ele perca tempo como eu perdi! Quero que ele ocupe seu tempo com coisas úteis!

Quanta empáfia, arrogância, imposição de valores! O que será que, hoje, significa pra ele "ocupar o tempo com coisas úteis"? Ganhar dinheiro?
Esperei uns segundos e perguntei:

- Quando tu era jovem tu pensava assim? Que era perda de tempo?
- Não! Mas agora sei!
- E se teu filho também "não sabe", pois o tempo dele é outro? É justo cortar a iniciativa dele em um momento tão importante de experimentação? Tolher a iniciativa? Não pensas no quanto ele está se sentindo podado em sua criatividade? Se não prejudica a sua integridade física ou mental, por que não deixar? O que me parece é que tu é quem tá com vergonha dele!
- Claro! - disse ele - O jeito desleixado dele compromete a minha imagem!
- Jeito que foi o teu no passado e que o teu pai deve ter sentido  mais ainda, pois de uma geração ainda mais fechada.
- Eu sei, mas ele me deixou fazer! Dizia rindo: Isso passa!
- Pois é o que devias dizer a ti mesmo, também agora! Isso passa!
O silêncio dele não me permitiu saber se iria refletir sobre.

Creio que nunca foi tão necessário o exercício da Empatia. Em um mundo tão conturbado como o nosso, as relações interpessoais estão cada vez mais em xeque. A corrente dos que querem segregar e rotular  todos os diferentes tem de ser freada. A aceitação, a auto aceitação precisa ser incentivada. Recondução para um viver saudável.

 Beijocas!



Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
marisejalowitzki@gmail.com 
compromissoconsciente@gmail.com 



Livro: TDAH Crianças que desafiam 
Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família
Contra o uso indiscriminado de metilfenidato - Ritalina, Ritalina LA, Concerta
TDAH Crianças que Desafiam - Como Lidar com o Déficit de Atenção e a Hiperatividade na Escola e na Família





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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Atala mata galinha em público em evento gastronômico e escancara a hipocrisia humana


Quem é carnívoro, quem é necrófago (Na imagem, o Urubu Rei, necrófago, maravilhoso limpador do planeta



"Animais são seres sencientes. Sentem dor, tem sensibilidade e consciência. Não podemos mais dizer que não sabíamos!" - Philip Low (2012)

Atala mata galinha em público em evento gastronômico e escancara a hipocrisia humana


Por Marise Jalowitzki
29.maio.2014
http://compromissoconsciente.blogspot.com.br/2014/05/atala-mata-galinha-em-publico-em-evento.html


Aconteceu dia 26 último, em simpósio gastronômico na Dinamarca. O chef de cozinha Alex Atala causou polêmica ao matar, depenar, picar e fritar uma galinha em sua palestra, intitulada Death Happens (Morte Acontece).

O "convívio" com a realidade da morte do animal assustou os fãs do chef e mobilizou a atenção dos defensores dos direitos dos animais. Viva! Mais



Na verdade, este senhor Atala, querendo chocar, escancarou a hipocrisia de tantos que "acham horrível" matar em frente a todos, não lidam "bem" com nada que diga respeito à morte, mas que saboreiam sem culpa um pacotinho comprado no supermercado, bem embalado. Aquela carne foi um bicho vivo que também se apavorou ao ser morto. Atala, querendo ou não, deixou à mostra a crueldade e a insanidade humana, que teima em não aceitar nem as causas, nem as consequências de seus atos. NINGUÉM que se alimenta de cadáveres poderá dizer: "Que horrível!" Apenas porque está escondido entre paredes de um matadouro, muda o que?

Pela pertinência, transcrevo o comentário de Cintia Rabaçal de Barros 

"Aos poucos, a consciência de que animais são SERES sencientes atinge as pessoas. 

Falta entenderem que NÃO HÁ DIFERENÇA ALGUMA entre o franguinho morto em público e TODOS os outros mortos em números assustadores, para satisfazer os prazeres do paladar. Já está (finalmente) provado e explicado que muitos vegetais possuem até MAIS proteínas do que a carne fornece, além do fato de que o aparelho digestivo humano não produz ácidos suficientes para digerir a carne completamente. 

Ou seja, carne NÃO É um alimento para seres humanos. 

O banho de sangue promovido diariamente no planeta no altar do hedonismo é algo nunca visto, uma vez que atualmente os animais são "produzidos" em série, como se fossem coisas, causando até desequilíbrio ecológico no planeta. TODO MUNDO sabe disso. Falta agora entender que BASTA mudar os HÁBITO ALIMENTAR, só isso. Nós, veganos, agradecemos em nome da VIDA! "



Gratidão, Cintia, pelo lúcido comentário.


Quem é Carnívoro, quem é Necrófago







Lembro também que o "prazer" do paladar, alardeado por tantos é, na verdade, fruto de muitos temperos, sal, cozimentos ou frituras, aliado a cheiros e texturas. 

Na verdade, comer a carne crua, sem nenhum outro aditivo, não é do que os "humanos" mais gostam, não é verdade? 

Ontem mesmo, em uma importante conferência sobre Direitos dos Animais proferida pelo Bruno Pinheiro, Presidente da FALA - Frente Abolicionista pela Libertação Animal (também Promotor Público do DF), ressaltei isso na hora dos comentários e debates. Os humanos que ingerem carne não podem alardear o codinome de "carnívoros". São necrófagos! Carnívoros são os seres que matam na hora e ingerem o corpo ainda quente, bebendo-lhes também o sangue. 

No momento em que tais humanos adquirem o pedaço embaladinho no supermercado, ou participam de um churrasco, ou estão sentadinhos em um restaurante esperando o prato servido, estão comendo cadáveres! 

Quem come cadáveres são abutres, urubus, corvos... Só que estes, ao invés de poluir o planeta, limpam-no. São os lixeiros naturais. Enquanto que os humanos, matam, sujam, empestam e degradam!

Só pra lembrar.


Querendo, leia também:


Cientista Philip Low Já sabemos
que os mamíferos e aves possuem
consciência. Manifesto com
assinaturas de cientistas de todo o
 mundo foi assinado em 07.julho.2012


Cientistas reconhecem que animais tem consciência

Por Marise Jalowitzki
18.julho.2012
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com.br/2012/07/meu-passarinho-nao-cantou-mais.html  













DIGA NÃO AO RETROCESSO!!
DIGA NÃO À UTILIZAÇÃO DE PELES DE ANIMAIS!
DIGA NÃO AOS EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS COM ANIMAIS!
DIGA NÃO ÀS QUEIMADAS!
DIGA SIM AO DIREITO À VIDA!
DIGA NÃO À MALDADE HUMANA!

Manifeste-se! Participe!


Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Educadora, Blogueira e Colunista
Idealizadora e Coordenadora do Curso Formação para Coordenadores em Jogos e Vivências para Dinâmica de Grupos,
Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela FGV,
Facilitadora de Grupos em Desenvolvimento Humano,
Ambientalista de coração, Vegana.
Certificada como International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
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