quarta-feira, 13 de março de 2013

Papa Francisco

Novo Papa é argentino. O sorriso de Francisco transmite uma nova esperança

Papa Francisco 

Por Marise Jalowitzki
13 de março 2013
http://www.compromissoconsciente.blogspot.com.br/2013/03/papa-francisco-i.html

Gosto do som dos sinos. Pelas 15h, aqui no Brasil, eles se fizeram ouvir em muitas igrejas católicas, anunciando que a "fumaça branca" estava pelos ares. Ufa! Já não era sem tempo! Uma hora e meia depois, apareceu Jorge Mario Bergoglio, da Argentina, sério e silencioso, olhando as pessoas que, respeitosamente, encheram a Praça em frente ao Vaticano. Era Francisco, o novo Papa. Que estaria passando em sua mente? Primeiro papa da América Latina, 76 anos, homem simples, andava de coletivo quando arcebispo de Buenos Aires, fazia suas próprias refeições, ajudava e sorria muito.

Um nome que causou surpresas, pois não estava na lista dos cotados, pelo menos nos noticiários brasileiros. O que isto pode significar? Mudanças, necessárias, justas.

Novo Papa - Gostei do nome - FRANCISCO -, gostei da apresentação, do pedido de orações dos fiéis por ele, das orações que rezou com o povo, do apresentar-se com a cruz simples de madeira (ou cobre), gostei da proposta: Unidade, Solidariedade, Silêncio, Oração. Um Jesuíta lembrando Francisco!

Sou católica de nascimento. Há 48 anos um episódio muito chato aconteceu que nos afastou a todos, desses que encheram as manchetes internacionais durante a gestão de Bento XVI. A justiça não foi feita naquela época. Os atores já morreram. Não dá nem mais vontade de lembrar. Afastou-nos dos templos, nunca da crença em Deus.

Que o mundo é perfeito? Sabemos que nunca.
Que os seres humanos são perfeitos? Sabemos que não.
Que todas as leis são justas? Não.

Importa, sempre, o fazer certo do momento presente em diante.

A Igreja Católica, como instituição mater, tem um papel fundamental na vida de um bilhão e duzentos milhões de pessoas e pode, sim, influenciar o destino de todos com suas ações.

 Francisco, o momento transmite esperança.
Que os menos providos sejam olhados com bem mais atenção, neste cenário mundial que abriga tantas desigualdades.
Que a Igreja se manifeste em questões delicadas de injustiça social.
Que o mundo viva um momento de mais Paz e Amor!




Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente

Escritora, Ambientalista de coração,
Coordenadora de Grupos,
Pós-Graduação em RH pela FGV,
International Speaker pelo IFTDO-VA-USA
compromissoconsciente@gmail.com.br 



3 comentários:

  1. Oi Marise,
    Eu também apreciei muito a escolha do Papa, apesar de não professar a fé católica.
    Conheci a ordem de São Francisco por meio de padres e freiras franciscanas que, na minha época de estudante de ginásio e normal, fundaram um colégio, em minha pequena cidade, do Maranhão. Gostava da simplicidade deles e da dedicação que eles devotaram àquelas crianças pobres do interior de um estado pobre, do nordeste brasileiro.
    Aprendi a admirar São Francisco, pela sua vida, pelo seu amor aos animais e pelas sandálias dos franciscanos.
    Que Deus abençoe o Papa.
    Ana Rosa

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    1. Francisco de Assis também recebe a minha profunda admiração, amiga Ana Rosa. Um ecologista de primeiríssima mão, mostrou ao mundo, tantos séculos atrás, o que significa sustentabilidade, onde o Bem de um tem de levar sempre em conta o Bem para os outros.

      Simplicidade, este é o caminho!

      Grata, amiga, por visitar o blog. Que todos sejamos abençoados!

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  2. Sei, sim, dos envolvimentos do [agora] Papa Francisco e das controvertidas declarações sobre a atuação dele durante a difícil época da ditadura argentina.

    Bem difícil falar sobre o que não se presenciou. A maioria que hoje fala nem estava vivo à época e, algumas vezes, apenas se baseiam em artigos que leem. Mesmo assim, creio ser importante dizer o que se pensa, contanto que seja para construir, não apenas pejar ou tentar destruir.

    Anos de chumbo foram BEM difíceis para todos. Não opino nem sobre a versão dos opositores, nem sobre a versão dos diretamente envolvidos [e sobreviventes, graças a Deus), principalmente os dois padres, nem opino sobre a versão do próprio Bergoglio, hoje Papa Francisco, que nega tudo, que mostra um outro lado, como provincial naquelas décadas.

    O que sei é que há muito, muito, muito por fazer pelos desprovidos e que as ações do presente irão refletir no presente e no futuro de cada um.

    Atualmente, no Brasil, a Igreja Católica é responsável por 70% das obras sociais (assistência social) no Brasil. As demais Igrejas e Religiões por 20% e a União (governo) só 10%. Isto é um fato. E deve ser implementado MUITO MAIS!
    Fazer agora!

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