segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Desmatamento de agosto - Em quem acreditar?

Governo e Imazon divergem nos dados - Foto - Desmatamento ilegal em área preservada em Rio Grande do Norte

Desmatamento de agosto - Em quem acreditar?


Por Marise Jalowitzki
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/10/desmatamento-de-agosto-em-quem.html




Saiu o resultado do governo para o desmatamento. Segundo o Ministério, é o menor desde 2004, quando começaram as medições.


Segundo o Imazon, o desmatamento em agosto foi de 158%, exatos 15% a mais do que igual período do ano passado!!

Transcrevo dados de comentário no artigo "Desmatamento na Amazônia cresce 994% em um ano!!" - link: http://t.co/UM3uePs  :

" E as linhas de alta tensão?
Desmatamento sob 2500 km desde Porto Velho ate São Paulo?
E mineração "selvagem"?
Quando temos outras possibilidades para a produção de eletricidade!"



A pergunta que fica: Até quando?

Animais selvagens continuam invadindo centros urbanos e são sedados para poder ser capturados

Leia também, neste blog:

Nas fazendas próximas a
Hidrelétrica de Jirau,
onças estão ameaçadas
de extermínio por envenenamento

Extermínio de onças no Brasil é histórico - Em tempos mais modernos, o envenenamento é o meio mais usado


Imazon: desmatamento na Amazônia foi 158% maior em agosto
22 de setembro de 2011 19h00 atualizado às 19h03

O Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) registrou avanço do desmatamento na Amazônia em agosto. Em um mês, os satélites usados pelo instituto para fazer a avaliação identificaram 240 km² de novos desmates. A área desmatada no mês passado é 158% maior que a registrada pelo Imazon em julho, quando a floresta perdeu 93 km². Em relação a agosto de 2010, o índice de aumento ficou em 15%.
 
As novas derrubadas estão concentradas no Pará, responsável por 49% de todo o desmatamento do bioma em agosto, com 119 km² de florestas a menos. Rondônia desmatou 46 km² no período. Mato Grosso foi responsável por 35 km² de área desmatada e o Amazonas, por 23 km². No Acre, foram derrubados 10 km² de floresta e Roraima e o Tocantins foram responsáveis por 6 km² e 1 km² de novos desmates, respectivamente.
 
Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em agosto, a degradação avançou sobre 131 km² de áreas de floresta. Em relação a agosto de 2010, quando a degradação atingiu 1,5 mil km², houve redução de 92%, principalmente no Pará, em Mato Grosso e em Rondônia.

O Imazon estima que os 240 km² desmatados em agosto provocaram a emissão de 13,6 milhões t de dióxido de carbono equivalente - medida que considera todos os gases de efeito estufa.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5366217-EI306,00-Imazon+desmatamento+na+Amazonia+foi+maior+em+agosto.html


Desmatamento na Amazônia é o menor para agosto, diz ministério03 de outubro de 2011 14h48 atualizado às 15h36

O desmatamento da Amazônia Legal em agosto teve o menor índice da história para o mês, informou nesta segunda-feira o Ministério do Meio Ambiente, que também revisou para cima o montante desmatado no período de agosto de 2009 a julho de 2010.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados pela pasta, o desmatamento em agosto somou 164 km², menor área verificada para o mês desde o início das medições pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, em 2004.

Em comparação a agosto de 2010, houve uma redução de 38%, informou o ministério. "É a menor taxa de desmatamento da história (para agosto)", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. De acordo com ela, o resultado pôde ser alcançado após aumento da fiscalização, provocado por uma elevação acentuada no desmatamento nos meses de março e abril deste ano, período em que historicamente a destruição da floresta é menor.

O ministério também revisou para cima os dados consolidados do desmatamento da Amazônia entre agosto de 2009 e julho de 2010, de 6.451 km², para 7 mil km². Agosto de um ano a julho do ano seguinte é o período apontado por especialistas como o ano-calendário para a medição consolidada do desmatamento da Amazônia, apurada pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes), também do Inpe.

Enquanto o Deter apura o desmatamento em tempo real e é divulgado mês a mês, auxiliando os trabalhos de fiscalização do governo, o Prodes dá uma indicação mais precisa para o acumulado em 12 meses. Apesar da revisão para cima, o desmatamento apurado no período 2009/2010 é o menor desde o início das medições do desmatamento consolidado, em 1988. O resultado equivale a uma redução de 6,2% em relação ao medido entre 2008 e 2009.

De acordo com o ministério, o número inicial de 6.451 km² era uma estimativa apurada baseada em um número menor de imagens colhidas por satélites, já o dado revisado leva em conta um número maior de imagens. A ministra exaltou os dados e voltou a dizer que o país cumpre com certa tranquilidade as metas assumidas junto à Organização das Nações Unidas (ONU), de redução voluntária de emissão de gases do efeito estufa. O desmatamento é o principal responsável pelas emissões brasileiras desses gases, que contribuem para o aquecimento global.

"A gente está realmente cumprindo o proposto e com uma folga. Estamos trabalhando duramente para cumprir as metas", disse a ministra. Izabella mostrou-se otimista com as medições dos próximos meses e o resultado completo de 2010 a 2011, que deve ser divulgado até o final deste ano. "Eu estou muito esperançosa. A tendência é de queda, os dados são bastante positivos."

Ainda segundo a ministra, o gabinete de crise instalado em maio deste ano - após o pico do desmatamento entre março e abril - e as medidas tomadas pelo governo com operações em campo para inibir a derrubada de florestas têm um reflexo nos resultados divulgados nesta segunda-feira.

As medições apontaram também uma mudança no perfil das áreas desmatadas. Enquanto houve uma redução de grandes desmatamentos de 2002 a 2010, as pequenas áreas devastadas se mantém praticamente estáveis neste período. O resultado demonstra que há uma pulverização dos pequenos desmatamentos, algo mais difícil de se combater, de acordo com o diretor do Inpe, Gilberto Câmara.

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5390997-EI306,00-Desmatamento+na+Amazonia+e+o+menor+para+agosto+diz+ministerio.html

Links relacionados, no Terra:








Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente





compromissoconsciente@gmail.com
Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA

Porto Alegre - RS - Brasil





Nenhum comentário:

Postar um comentário