segunda-feira, 14 de março de 2011

Mãe Terra com osteoporose - Terremoto de 6,3 no Japão, a 10km de profundidade - Extração de petróleo em águas ultraprofundas a 7 km - Nada a ver?

Terremoto de 6,3 no Japão, a 10km de profundidade - Extração de petróleo em águas ultraprofundas a 7 km - Nada a ver?
Entenda como são feitos os "furinhos" no fundo do mar para a retirada dos plânctons milenares, hoje petróleo.
Mãe-Terra com osteoporose

Por Marise Jalowitzki
14.março.2011
Link: http://t.co/6EiUQO6

Vou continuar insistindo até ter acesso ao resultado dos estudo sobre Impactos Ambientais no subsolo, devido à perfuração de poços de petróleo e extração deste.

Com a extração em águas ultraprofundas, como o pré-sal, no Brasil, está iniciado um novo ciclo de extração. Logo que este ciclo foi iniciado, procurei ler o que pude ter acesso. A tencnologia era/é/está incipiente e insipiente, isto é, todo mundo está tateando. Até a maxi assessoria da Statoil, da Noruega, que é a que mais conhecimento tem de extração petrolífera em grandes profundidades, declarou não ter know-how suficiente para romper a camada do pré-sal, em profundidade de, em média, 7 mil m, podendo chegar até a 12 mil m. Estão empenhados em obter o aprimoramento necessário. Há muita gente envolvida.

Em Caxias do Sul, muito entusiasmo, muito empenho, muita experimentação, como no restante no país e mundo. Inovação e criatividade.

A pergunta é: além de "fazer funcionar" e obter o líquido negro, quais os estudos estão sendo levados a efeito para avaliar o impacto no subsolo, os possíveis abalos e em que distância?

A história tem nos mostrado que os "especialistas" fazem, e só depois, quando as consequências já estão concretadas, é que (alguns) vão tentar remediar algumas coisas. Foi assim com os venenos, os agrotóxicos, os medicamentos mais pesados. Tantas coisas.

A extração do petróleo se faz retirando o líquido de pequenos espaços. Não é um grande lençol.
A retirada vai proporcionando pequenos "ocos" que, em alguns processos, como no pré-sal, vão sendo preenchidos com CO2. O CO2 é usado para "bombear", impulsionar o petróleo para que chegue com mais rapidez à superfície. No novo modelo de extração, preferem deixá-lo lá embaixo mesmo, a fim de que não venha para a atmosfera e cause aumento do efeito estufa.

Deixam a Mãe-Terra com osteoporose!
Assim como a doença no corpo humano, olha-se por fora, tudo ok! Mas a estrutura interna dos ossos está oca. Como uma porta de madeira cheia de cupim. Basta um empurrãozinho, um pequeno soco e a porta-com-cupim desmorona! Esta analogia não foi inventada por mim, não. Veio como explicação de uma médica.


Extração de petróleo - Qual o impacto das perfurações no fundo do mar?
Qual o impacto da instalação de uma plataforma?


Nunca se perfurou tanto como agora. tentativas e tentativas atrás do combustível fóssil. As práticas de mais sucesso são sempre alardeadas, como as de Eike Batista. E as que dão em nada, quem comenta? Somando tudo, quantas perfurações o subsolo tem recebido nos últimos anos? Nenhum efeito colateral? Quem garante? Quem explica?


Petroamazon - Bacia petrolífera de Solimões - extração em terra - 3 sondas deste porte já estão em funcionamento - até julho Brasil terá 6


Se o terremoto desta madrugada, no Japão, foi de 6,3 na escala Richter e a uma profundidade de 10 km, a perfuração para retirar petróleo em águas ultraprofundas é a 7km. Nada a ver?

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Nova réplica de 6,3 graus abala litoral oriental do Japão


14 de março de 2011 • 04h10 • atualizado às 04h29
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/terremotonojapao/noticias/0,,OI4991023-EI17716,00-Nova+replica+de+graus+abala+litoral+oriental+do+Japao.html 

Uma nova réplica de 6,3 graus na escala aberta de Richter fez tremer nesta segunda-feira a zona nordeste do Japão, sacudida na sexta-feira por um terremoto de 9 graus na escala Richter, informou a Agência Meteorológica japonesa - a agência americana registrou o tremor em 8,9 graus.
 
O tremor aconteceu às 15h13 (horário local, 3h13 de Brasília) com epicentro no Oceano Pacífico, frente ao litoral das províncias de Miyagi e Iwate e cerca de 10 km de profundidade, segundo a agência meteorológica japonesa.
 
A zona nordeste do Japão sofreu quase 300 réplicas do devastador terremoto da sexta-feira e o posterior tsunami, que causaram pelo menos 1.647 mortos, embora se tema que o número se eleve.
 
Os sismólogos japoneses advertiram que as réplicas continuarão durante uma semana, com 70% de possibilidades até na quarta-feira de um tremor de até 7 graus Richter.

O diretor da Agência Meteorológica do Japão, Takashi Yokota, disse neste domingo que dentro de três dias esse risco se reduzirá para 50% no litoral das províncias de Ibaraki e Miyagi.
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Mais em:

Detalhes da tragédia que assolou o Japão



Japão e Chernobyl nível 7!

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Leia mais sobre a relação entre ocorrências de terremotos e extração petrolífera:
É minha convicção de que a ocorrência de sismos tem direta relação com escavações de petróleo (Veja link: http://t.co/998Dw63 ). Espero que, pelo menos, os órgãos competentes (incluindo a Petrobras), crie novas estações de monitoramento nas outras regiões da costa brasileira onde também estão sendo intensificadas as instalações das plataformas para exploração em águas profundas.
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Mais sobre Tremores de Terra no Brasil:  http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/11/tremores-de-terra-e-outros-eventos.html

Tremores de Terra continuam aumentando no Brasil



Tremores de Terra e outros eventos sísmicos e climáticos no Brasil

Por Marise Jalowitzki
04.novembro.2011
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2011/11/tremores-de-terra-e-outros-eventos.html

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