quinta-feira, 31 de março de 2011

Tragédia no Japão ameaça produção na Zona Franca de Manaus

Japão - outro lado do mundo já mostra reflexos aqui no Brasil

Dizer que a Tragédia no Japão está distante, não é bem assim!

Por Marise Jalowitzki
31.março.2011
http://t.co/s5GwWMf

Japão - outro lado do mundo, já mostra reflexos aqui no Brasil. Felizmente, não tem a ver com efeitos radioativos e, sim, na economia. É na Zona Franca de Manaus, onde se produz de tudo, principalmente eletro eletrônicos, utilizando em larga escala matéria prima japonesa. 

Técnicos já estão seguindo para o Japão para verificar quais as reais possibilidades da indústria japonesa em atualizar os estoques pois a partir de maio não haverá mais componentes para os produtos comercializados no Brasil.

Por enquanto ninguém fala em demissão de funcionários, mas os empresários já admitem férias coletivas.
Os componentes são fornecidos, principalmente, por empresas situadas no nordeste do Japão, exatamente a região mais atingida pelo terremoto, tsunami e desastre nuclear.

Não há como minimizar a situação.
Ela é grave e, creio, as pessoas só não estão falando mais por medo do que possa vir.

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31/03/2011 13h31- Por Bandnews

Tragédia no Japão ameaça produção na Zona Franca de Manaus



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Diga NÃO às usinas nucleares!!!



Mais em:

Detalhes da tragédia que assolou o Japão



Japão e Chernobyl nível 7!

Link: http://t.co/jbksFiU











Marise Jalowitzki
Compromisso Consciente





Escritora, pós-graduação em RH pela FGV,
international speaker pelo IFTDO-EUA
Porto Alegre - RS - Brasil






Mercado de Carbono e o Roubo de Certificados!


Roubo de Certificados põe em xeque credibilidade do Mercado de Carbono, que possibilita comprar créditos de países que poluem menos

Mercado de carbono


Por Marise Jalowitzki
31.março.2011
http://t.co/aNjmDOT


O mercado de carbono foi criado a partir da convenção no Japão, onde, em 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto. Mas, foi só em 16.fevereiro.2005 que ele entrou em vigor.

Foram ali estabelecidas as primeiras metas de redução de gases poluentes no planeta, a fim de evitar o aumento do aquecimento global. Metas singelas de 5%, já criticadas pelos especialistas, que defendiam a necessidade de reduzir em 60% a emissão dos gases tóxicos, os chamados GEE - gás efeito estufa.


Para haver uma mudança significativa, seriam necessários 60% de redução dos gases de efeito estufa

Na época, o encontro e o tratado receberam o ceticismo e o desdém de muitos, pois "era coisa de ambientalistas" dizer que gases emitidos pelas grandes indústrias, como o dióxido de carbono, "seguravam" o calor na atmosfera, causando o chamado efeito estufa.

O documento foi assinado por 141 nações, mas apenas 30 países industrializados estão sujeitos a essas metas. EUA não assinou alegando que isso estava contra suas metas econômicas, defendendo a livre iniciativa. Russia o fez em 2004. O documento toma por base os princípios do Tratado da ONU sobre Mudanças Climáticas, de 1992.

O Brasil ratificou o tratado, mas não teve de se comprometer com metas específicas porque está entre os considerados "países em desenvolvimento".  


O que é o Mercado de Carbono

Como as nações argumentaram que não poderiam simplesmente parar de produzir, que isso geraria um verdadeiro colapso, foi encontrada a seguinte saída: o comércio de emissões tóxicas.

Os países e empresas poluidoras continuam com suas atividades normais e, para "compensar" suas emissões, compram cotas de emissões de gás carbônico dos países pobres ou em desenvolvimento. Ou seja, como num jogo de cartas, o país "poluidor" "compra" a "não poluição" do outro país - que polui pouco -, que "ganha" dinheiro com isso para o seu desenvolvimento. Quem polui mais compra os créditos de quem polui menos.


Mercado de Carbono consta do Tratado de Kyoto

Dessa forma, países que poluem muito podem comprar "créditos" não usados daqueles que (acredite) "têm direito a poluir", mas suas emissões são menores do que o "condenado".

Gerenciamento do caos. Mas que movimenta muito dinheiro.

Inicialmente, era destinar dinheiro a esses países que poluem menos. Depois de muitas negociações, acordaram que os países também podem ganhar créditos por atividades que aumentam a sua capacidade de absorver carbono, como o plantio de árvores, a conservação do solo, a utilização das energias sustentáveis (eólica e solar).

Os países poluidores em potencial podem financiar projetos, em qualquer parte do planeta, projetos esses que apresentem soluções para reduzir o lançamento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, e outros gases danosos à camada de ozônio.

Assim, sempre que um país comprovar que houve redução do efeito estufa no planeta e que ele, país, foi o responsável por essa diminuição, ele recebe um Certificado de Redução de Emissão, também chamados de Créditos de Carbono.

Com o tempo, em se confirmando as novas práticas, os países iriam adotando as soluções sugeridas pelos projetos inovadores - sustentáveis - e o modus operandi das indústrias e fábricas iriam se adaptando aos novos tempos. Idéia boa, se todos fossem comprometidos e admitissem a urgência.

O Tratado de Kyoto entrou em vigor em 2005, com uma meta de redução de GEE (gás de efeito estufa) de 5%, quando os especialistas declaravam que era preciso, no mínimo, 60%.

De 2005 para cá, os diferentes encontros e conferências pelo mundo vem tentando diminuir o índice de emissões de gases tóxicos - GEE - por parte das indústrias, sem grandes avanços. Connie Hedegaard, comissária européia para o clima, alega que o atual preço do carbono não estimula as tecnologias limpas.



Países que mais aplicam em energia renovável

EUA e vários outros países estão desenvolvendo projetos sustentáveis, em ritmo não condizente com o necessário.
China, que é o 1º lugar em poluição do mundo (o 2º é USA), também é o maior investidor em energias renováveis (USA é o 2º).

Brasil fala em contenção e diminuição do desmatamento, mas não compila em seus dados a destruição da floresta para criação das hidrelétricas, o que totalizou, só em 2010, um aumento em quase 1.000% (isso mesmo, mil por cento!) de devastação florestal.


O Brasil vê na venda de seus créditos de carbono, um grande negócio!


Faz-se necessário maior controle, para que distorções não continuem a acontecer.


Roubo de Certificados de Carbono

Como tudo que é criado sem pensar em todas as etapas, criaram-se as leis, MAS NÃO SE DESTACOU UM GRUPO FORTE, DETERMINADO, PONTUAL, PARA FISCALIZAR!

Agora, a venda de créditos de carbono passa por uma constrangedora (mas tão previsível) situação de descrédito. Aconteceram roubos de certificados no valor total de € 40 milhões de euros. Gente que ganhou e não fez!

Aconteceu em janeiro - 475.000 créditos foram roubados do Registro de Créditos da República Tcheca, órgão público presente em todos os países que participam do mercado de carbono. Houve uma ameaça de bomba no prédio da entidade e todos os funcionários evacuaram o local. Os certificados sumiram. Soube-se depois que foram vendidos a uma conta no Registro de Créditos da Estônia.

O escândalo envolveu o inventário mantido pela Áustria, Grécia e República Tcheca.

Houve suspensão das negociações na bolsa ICE Futures Europe por conta disso, por duas semanas. O valor é considerado pequeno no mundo dos grandes investimentos, mas coloca em xeque a credibilidade do sistema.


Mercado de carbono - negócio que afunda se não tiver controle e fiscalização

Os volumes no mercado à vista devem permanecer baixos até que se revele em detalhes quais permissões de emissão foram roubadas em janeiro.2011.
Em 24.fevereiro.2011, a primeira-ministra australiana Julia Gillard anunciou a proposição de um preço fixo por tonelada de dióxido de carbono liberado já a partir de 1 de julho de 2012, com vistas a estimular o mercado de carbono.

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Leia mais sobre GEE e Mercado de Carbono, neste blog:
http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/12/cop-16-medidas-para-frear-o-aquecimento.html
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Tema fonte: Isto é Dinheiro
Para saber os valores: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/analise_financeira/noticia=727015
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  • Leia mais sobre Preservação, Desmatamento e Condições do Planeta:


    Preservação ambiental e dos animais selvagens



    DECRESCIMENTO FELIZ! Modelo propõe Menos Consumo, Mais Felicidade!
    


    Decrescimento Feliz - FGV País poderá alcançar nível de países desenvolvidos em 20 anos - Com esse modelo sócio-econômico, chegaremos ONDE - VOCÊ também decide!!



    Pra ter opinião, tem de conhecer!


    Marise Jalowitzki
    Compromisso Consciente




    compromissoconsciente@gmail.com
    Escritora, especialista em Desenvolvimento Humano,
    pós-graduação em RH pela FGV,
    international speaker pelo IFTDO-EUA

    Porto Alegre - RS - Brasil

    quarta-feira, 30 de março de 2011

    José Alencar tentou

    José Alencar - Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho!

    José Alencar tentou

    Por Marise Jalowitzki
    30.março.2011
    http://t.co/bQR0ZHy


    "Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é pior ou melhor. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho.
    Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele."

    Alencar parte como exemplo de tenacidade. De perseverança. De aceitação.

    Hoje em dia chama-se a todo instante alguém de guerreiro. Até os BBB são "guerreiros"...

    Guerreiro é quem enfrenta, com aguerrida vontade, os desafios e os embates.
    Quando é possível confrontar, confronta. Quando só é possível submeter-se às circunstâncias, submete-se.

    José Alencar foi um guerreiro de verdade.
    Foi assim com a doença que o acompanhou por mais de uma década. Enfrentou, submeteu-se sempre a tratamentos, incluindo novos testes, saía sorrindo e dizia: "Saio dessa melhor do que antes!"

    Foi assim com a doença.
    Foi assim na vida profissional.
    Foi assim nos cargos políticos que ocupou. O último, como vice-presidente do Brasil, por duas gestões.

    Foi assim também em 2003, quando o vice-presidente José Alencar, presidente em exercício, declarou para o Jornal do Brasil:

    "O Banco Central precisa estabelecer a taxa de juros, precisamos de decisões políticas, porque tecnicamente as decisões do BC têm dado errado."

    "A inflação não é de demanda, é de custos."
    "A politização monetária serviria para combater as ameaças de deflação, recessão e aumento do desemprego."

    José Alencar - Isso dos juros bancários não é apenas um despropósito, mas um assalto!
    

    "Isso dos juros bancários não é apenas um despropósito, mas um assalto! Nunca houve na história do Brasil maior transferência de renda do trabalho para o sistema financeiro."

    Com a taxa básica de juros (Selic) em 26,5% ao ano desde fevereiro, a atividade produtiva e o consumo são prejudicados. As compras a prazo no comércio e os pedidos de empréstimos pelas empresas perdem força, reduzem o ritmo de crescimento da economia e, por consequência, inibem a criação de empregos.

    Como resultado, no primeiro trimestre deste ano o Produto Interno Bruto encolheu 0,1% e a taxa de desemprego em São Paulo chegou a 20,6%, recorde histórico conforme o Dieese.


    "Como vamos gerar emprego e acabar com o subemprego sem crescer? E como vamos crescer se a Selic é de 26,5%? Os investimentos na economia só advirão quando os juros forem compatíveis com a atividade produtiva." - atacou Alencar.

    As declarações causaram polêmica tanto na equipe econômica quanto no Congresso Nacional.

    "O Brasil não é um país de subconsumo; não se pode diminuir o consumo de quem não consome. Além disso, o pagamento de juros já representa o equivalente a quase um terço da carga tributária." disse Alencar.

    Apesar das reiteradas críticas à condução da política econômica, José Alencar, à época, se recusou a comentar a possível decisão do BC na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Isso porque o vice-presidente disse acreditar que a manutenção dos juros em maio foi provocada por suas declarações em favor da redução.

    "Dizem que as taxas de juros não baixaram porque eu falei. Então, de pirraça eles não baixaram." - afirmou.

    (...)


    "Isso dos juros bancários não é apenas um despropósito, mas um assalto! Nunca houve na história do Brasil maior transferência de renda do trabalho para o sistema financeiro."

    Por fim, após descarregar as críticas e opiniões controversas sobre os juros e o BC, Alencar disse que suas opiniões não causam mal-estar no governo. O vice-presidente acrescentou não só que Lula está tão preocupado como qualquer integrante do governo com o crescimento do país e com a queda dos juros, mas também e mais preocupado do que todos com o desemprego.
    (...)
    Lula estava em Genebra e não comentou as declarações de Alencar, mas avisou:

    "- Todos nós, no Brasil, entendemos que é preciso abaixar os juros, mas não se faz isso com bravata, e sim com passos bem dados, no momento certo de fazer as coisas." - afirmou. Nenhum país pode se desenvolver se as taxas de juros oferecidas pelo governo forem maiores do que o lucro para a produção.


    Pois é.

    José Alencar tentou.

    Como homem público, permanece a lembrança de um ser humano que se posicionou frente aquilo que discordava.

    Que melhor legado do que esse?

    Em relação à doença, fica na lembrança como alguém que enfrentou a dor, o sofrimento e a morte com uma dignidade emocionante. 

    
    Igreja onde José Alencar foi batizado
      Mineiro, da cidade de Muriaé, começou a sua carreira profissional como balconista. Uma trajetória que o levou a construir a maior empresa têxtil da América Latina, a Companhia de Tecidos do Norte de Minas (Coteminas).

    Disputou o governo de Minas em 1994, mas ficou em terceiro lugar no pleito. Depois foi eleito senador e chegou à vice-presidência da República, por várias vezes ocupando o cargo de presidente interinamente. Alencar foi também presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e sempre se pautou pela defesa do setor produtivo.



    José Alencar - Que o caminho a seguir seja de Paz!

    Alencar segue dignamente.
    Quando é possível confrontar, confronta. Quando só é possível submeter-se às circunstâncias, submete-se.
    Lição aprendida, também por muitos brasileiros.

    Que o Caminho a seguir seja de Paz! 


    
    
    Marise Jalowitzki
    Compromisso Consciente
    
    
    

    Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
    Porto Alegre - RS - Brasil

    85 por enquanto

    
    Brasil é o país com os mais altos impostos do mundo!
    

    85 POR ENQUANTO


    Por Daniel Lopes Rodrigues
    30.março.2011 
    http://t.co/NdV0TNC

    O Brasileiro anda tão acostumado a ser explorado que aos poucos vai perdendo a capacidade ou vontade de reagir ao verdadeiro assalto que sofre diariamente, pagando impostos, taxas, contribuições e uma série de cobranças, das quais nada pode dizer, cabendo-lhe apenas pagar e bovinamente calar-se.

    Pagamos uma das mais altas cargas tributárias entre os ditos “países emergentes”, isso referindo claro a percentuais e, em uma verdadeira farra tributária, temos nada menos que 85 – isso mesmo, 85! - tipos de tributos que são cobrados quando o brasileiro vai comprar,  alugar, sortear, vender ou receber; registrar ou transferir; e pasmem até quando vai ser enterrado a família tem que pagar uma taxa para o município. 

    Entre as “taxas exóticas” do Governo Federal, existe uma que data da época do Brasil  Imperial e outra que tributa até quem vem trabalhar no Brasil.

    Cobrar impostos, taxas e afins é uma sanha governista que aumenta a cada novo governo, sempre sob o argumento de que “aquele novo imposto” é imprescindível para a “boa qualidade dos serviços públicos”, que vai para a saúde, vai melhorar o transporte... mas que, infelizmente, sabemos não ser a verdade, e os serviços públicos são na essência uma porcaria, e esta é a palavra; porcaria.  Vejamos por exemplo o caso da extinta CPMF, que só foi enterrada - por enquanto - devido a pressão da oposição ao partido governista!

    Essa contribuição perversa foi criada com o argumento de melhorar a saúde, mas ficou assim: antes da CPMF a saúde pública era ruim, durante a existência da CPMF a saúde pública foi ruim e agora sem a CPMF a saúde publica está ruim; ou seja, com ou sem a tal contribuição para a saúde, absolutamente nada melhorou.
     
    Em alguns casos existem cobranças em cascata sobre os produtos; caso dos combustíveis, onde paga-se IPI, ICMS, entre outros; e em Mato Grosso existe o Fethab que leva R$ 0,04 por litro do nosso bolso, para trafegarmos em estradas pavorosas e que em alguns trechos ainda tem pedágio, ou seja, pagamos uma tonelada de impostos para no final andarmos uns 80 km pagando pedágio para alguma empresa particular tapar uns buracos com farelo de asfalto. Até a próxima chuva!


    
    Mato Grosso - péssima conservação de estradas
    
    O caso mais emblemático é o da conta de luz; pois numa conta de R$ 60,00, pagamos R$ 22,00 em impostos, pagamos ainda pela transmissão e distribuição da energia.  Numa rápida análise, podemos nos lembrar que 99 % das geradoras de energia (hidrelétricas, usinas nucleares, eólicas etc...) foram construídas com dinheiro de nossos impostos e aí temos de pagar para gerar, transmitir e distribuir.

    É claro que não estou com isso dizendo que a energia deveria ser de graça, mas cobrar valores aviltantes pela energia que nos entregam também não é certo.

    Ainda no caso da energia, existe outra descarada cobrança que é a CIP (Contribuição para iluminação pública) que todo consumidor paga. Imaginemos um prédio com 20 andares e centenas de consumidores, mas que normalmente na sua frente existe apenas um único poste; no máximo dois, porém todos ali pagam pela famigerada CIP e que, por ter a nomenclatura de “Contribuição”, deveria ser facultativa e não obrigatória e impositiva como é. 


    O que o dia a dia nos mostra é que vivemos cercados por taxas de toda espécie, sendo cobrados por serviços governamentais que já pagamos na forma de impostos, mas que os governos municipais, estaduais e o governo federal novamente nos cobram quando vamos acessar os serviços a que temos direito.

    Outro dia fui a um órgão da Polícia Judiciária Civil  retirar uma Certidão de Antecedentes Criminais e o   desanimado funcionário que lá atendia, informou que eu deveria  “recolher a taxa”, taxa, aliás, que não é barata e aqui em MT custa a absurda cifra de R$ 38,30.

    Como é possível pagarmos tantos impostos e quando necessitamos provar que não temos problemas com a lei, e sendo o estado o detentor oficial dessa informação, temos que pagar para obte-la? Nesse caso não estamos vendendo, alugando, comprando ou recebendo nada mas, simplesmente, buscando um pedaço de papel que atesta não devermos nada à lei e ainda assim o estado nos cobra 7,2% de um salário mínimo por essa informação, aproximadamente dois dias de trabalho de um assalariado mínimo.

    E não adianta dizer que sendo o cidadão “pobre na forma da lei” ele obterá o tal documento de graça, porque irá andar feito um condenado de órgão em órgão, para depois de gastar o equivalente em tarifas de ônibus, não conseguir a certidão gratuita. Imagine o individuo desempregado ao tentar uma colocação, tendo de juntar o calhamaço de documentos para provar que é um cidadão de bem ainda tem de “dar os pulos” e pagar quase quarenta reais ao opulento estado para receber um “nada consta”.

    Já que no país dos impostos, taxas e contribuições eles gostam mesmo é de esculachar, poderiam cobrar a taxa apenas daquele que a Certidão de Antecedentes Criminais, saísse POSITIVA. Seria mais Justo né?    

    
    Daniel Lopes
    
                                   

    Daniel Lopes reside em Cuiabá-MT
    cidadão portogauchense, cuiabano e matogrossense

    terça-feira, 29 de março de 2011

    PAC - Mortes em obras do PAC são mais que o dobro dos índices

    
    PAC tem "mortes invisíveis" que não entram nos bancos de dados
    

    Mortes comprovadas nas Hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio e no PAC em todo o Brasil




    Por Marise Jalowitzki
    29.março.2011
    http://t.co/dclpjUr




    Bem, pelo menos o Jornal O Globo não está dormindo.


    Quando vieram os relatos dos trabalhadores de Jirau, afirmando que havia mortes em muitos acidentes de trabalho, mortes que estavam sendo ocultadas pela Odebrecht (Hidrelétrica de Santo Antonio) e pela Camargo Corrêa (Hidrelétrica de Jirau), pensei que ía ficar por isso mesmo.

    Há um video, inclusive, no youtube, filmagem de celular, onde um colega grava o momento em que os técnicos descem até o "buraco" para pegar dois corpos estendidos no chão.
    Uma voz fala:
    "Apaga isso!" e outra voz responde:
    "Deixa, é bom prá eles ver!"
     

    Espero que o Jornal O Globo divulgue mais de uma vez, para que o MPF - Ministério Público Federal averigue e faça esse Consórcio Energia "Sustentável" do Brasil pagar indenizações às famílias das vítimas, pois é o mínimo que podem fazer!


    As razões alegadas pelos trabalhadores, por ocasião dos conflitos em Jirau, mencionavam:

    - a falta de treinamento dos trabalhadores que, sem experiência neste tipo de trabalho, são contratados e vão direto para o labor do dia a dia, e

    - a pressa do governo, que, impaciente, cobra dos empreiteiros, que, por sua vez, cobram dos trabalhadores, humilhando-os. Há muitas expressões tipo "Jirau, o pesadelo".


    As razões a que O Globo chegou, foram as mesmas.




    MORTES NO PAC

    A falta de treinamento e a pressa em concluir as obras são as principais causas de morte dos contratados. Trabalhadores estão morrendo nos canteiros de obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, o xodó do governo federal.

    Em levantamento inédito, cujo resultado foi divulgado em 26.março.2011, o jornal O Globo apresentou os números de mortes apurados em 21 empreendimentos de grande porte, que totalizam R$ 105,6 bilhões de investimentos.

    De 2008 para cá, foram 40 mortes de operários em acidentes.

    Só nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, houve seis mortes.

    (Nesta contabilidade não entrou a morte do trabalhador que foi agredido a pauladas pelo motorista contratado, segundo relatos dos colegas, e que resultou no quebra-quebra de 15 de março.2011)

    
    PAC precisa aumentar a fiscalização das condições de trabalho
    Cadê as "riquezas""? Boas condições de trabalho são a base de qualquer empreendimento.


    ONDE OCORREM AS MORTES

    Em todas as obras do PAC, seja nas complexas obras de infraestrutura, como é o caso das hidrelétricas; seja nas mais simples, incluindo as do programa Minha Casa, Minha Vida.

    Em todas as situações, a morte está presente. Os acidentes fatais são causados principalmente por choques, soterramento e quedas.

    A "Mãe do PAC", como Lula fez questão de apresentar Dilma, à época, era ministra da Casa Civil e coordenadora do Programa. Nem mesmo agora há um banco de dados que registre tais ocorrências. Os controles governamentais não previram tal cláusula. São mortes que não aparecem!


    ÍNDICES ESTATÍSTICOS

    Somente em 2010, a taxa de mortalidade foi de 19,79 para cada cem mil empregados. "Trata-se de um índice considerado altíssimo!" diz o médico Zuher Handar, consultor para Segurança e Saúde da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil.

    "A taxa é mais do que o dobro da registrada para o conjunto dos empregados do setor formal da economia - 9,49 por cem mil."




    Jirau - Trabalhadores ficaram dois dias em Porto Velho, acomodando-se como puderam, antes de serem devolvidos às suas cidades de origem


    

    GOVERNO PRECISA ESTAR MAIS ATENTO, DIZ O ESPECIALISTA ZUHER HANDAR


    "Nessas grandes obras de infraestrutura, independentemente de serem do PAC ou não, o governo precisa estar mais atento, não contratando empresas que deixem de ter mecanismos de prevenção" enfatiza Handar.


    Pergunta:
    DESDE QUANDO ISTO ESTÁ ACONTECENDO, SEM QUE NUNCA TENHA HAVIDO UM LEVANTAMENTO ACURADO? Sim, pois se Handar declara que o governo precisa contratar empresas que tenham mecanismos de prevenção, Odebrecht e Camargo Corrêa estão há décadas vencendo todas as licitações!


    EMPREGADOS PRECISAM RECEBER TREINAMENTO, DIZ O PRESIDENTE DA CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

    Paulo Safady Simão, presidente da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção declara que "o ideal é que os trabalhadores tenham de 80 a cem horas de aulas teóricas. Depois, entre cem e 120 horas práticas, nos canteiros. Só após essas duas fases é que se deve entrar na obra." - e continua - "Sem isso, cometem-se erros. O problema é generalizado. Há uma carência para todos os níveis de obras, e em todos os lugares do Brasil."

    Que se comece, então!

    Os investidores estrangeiros, principalmente os da extração petrolífera, queixam-se da falta de qualificação do trabalhador brasileiro. Só que, como é cláusula contratual o percentual de brasileiros a serem contratados, eles se obrigam a ministrar os cursos de qualificação. Porque empresas já há tanto instaladas aqui, não praticam o mesmo?

    Dinheiro para treinamento e qualificação, há!
    Além dos investimentos já destinados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que, apesar das paralisações havidas em Jirau, não suspendeu o financiamento aprovado de R$ 6,1 bilhões. Por lei, o banco não pode fornecer dados sobre o andamento dos desembolsos de financiamentos aprovados.



    NÃO HÁ TEMPO PARA ISSO!

    Para Paulo Safady Simão, as causas para as mortes estão no fato de que "as obras estão em um ritmo muito acelerado e as companhias não vêm treinando porque não há tempo para isso. Com a carência de mão de obra, as empresas têm buscado pessoas sem qualificação para trabalhar nos canteiros."

    E conclui: "O alto número de mortes é verdadeiro. Estamos intensificando os trabalhos e a atenção. Isso nos preocupa."

    Que se concretizem os treinamentos qualificatórios e se humanize a forma de tratar o empregado!

    Mais fiscalização, controle, cobrança e multas.
    Se é que há a preocupação com a vida dos trabalhadores.


    QUAL A CATEGORIA PROFISSIONAL QUE MAIS MORRE NO BRASIL

    Os empregados da construção civil brasileira são os que mais morrem. A taxa de mortalidade está em 23,8 por cem mil trabalhadores, um pouco acima da encontrada em obras do PAC. 


    PAC - Segundo os especialistas, porém, a gravidade extrema da situação, em se tratando do PAC, é que nas obras financiadas pelo governo, quem toca o andamento do trabalho são grandes construtoras, com larga experiência no setor; com alta tecnologia, tecnologia suficiente para que possam proteger os operários.

    No Canadá, a taxa de mortalidade na construção civil é de 8,7 para cada 100 mil empregados.
    Nos EUA, a taxa de mortalidade na construção civil é de 10 por cem mil.
    Na Espanha, de 10,6 para cada 100 mil operários.
    Em Portugal, de 18 mortes para cada cem mil empregados.
    No Brasil, 23,8.

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    Jornal Rondonia Agora traz a menção "Triste Rotina" ao divulgar mais um acidente com morte em Jirau, em 2010
    


    Sexta-feira, 23 de julho de 2010 - 10:33


    http://www.rondoniagora.com/noticias/mpt-investiga-acidente-com-morte-no-canteiro-de-obras-da-usina-de-jirau-2010-07-23.htm

    Triste rotina

    MPT investiga acidente com morte no canteiro de obras da Usina de Jirau

    Mais um acidente com morte acontece nos canteiros de obras das usinas hidroelétricas em construção no rio Madeira, em Porto Velho. Desta vez foi na Usina de Jirau, de responsabilidade da Construtora Camargo Correia, onde o ajudante de serviços diversos Francisco da Silva Melo teve parte do corpo preso às engrenagens da máquina alimentadora da correia de uma britadeira terciária. O acidente ocorreu às 15 horas da última quarta-feira (21), mas a informação somente chegou ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondônia ontem (22/07).



    O procurador-chefe da Procuradoria Regional do MPT-RO, Francisco José Pinheiro Cruz, acompanhado de auditores fiscais da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE)e de um analista pericial em segurança do trabalho da Procuradoria foi ao canteiro de obras, mas encontrou o local do acidente isolado e a máquina que tragou o operário e outras iguais paralisadas “para serem inspecionadas”, de acordo com dirigentes da construtora responsável pela obras da usina.



    Francisco Cruz e os demais integrantes da equipe do MPT-RO e da SRTE obtiveram informações de que a Polícia foi acionada, periciando o local e o corpo do trabalhador removido para ser velado e sepultado. O Ministério Público do Trabalho em Rondônia vai investigar as condições em que o trabalhador foi vitimado fatalmente, em vista de que, para retirar o corpo do operário junto às engrenagens foi preciso desmontar parte do equipamento.



    Além do procurador do Trabalho Francisco Cruz, chefe da Procuradoria Regional do MPT-RO, participaram das diligências no canteiro de obras da Usina de Jirau os auditores fiscais do Trabalho Juscelino Durgo dos Santos, Evandro Mesquita e o analista pericial em segurança do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho na 14ª Região, Antenor de Oliveira.

    Fonte: MPT-RO
    Autor: MPT-RO

    MPT - está tudo documentado - Video com o acidente de morte em meio à ferragem: http://www.youtube.com/watch?v=wT-HNjdcoiw&feature=related


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    O video a seguir registra o marco inicial de concretagem em Santo Antonio.

    Nele, há idéias divergentes entre as declarações do prefeito de Porto Velho e o Governador de Rondonia. Enquanto o governador se preocupa com os 100 mil trabalhadores que ficarão desempregados após o término da obra (note fisionomia de desagrado de quem está atrás dele), o prefeito festeja as 10mil moradias que serão construídas..

    Dá para dar uma idéia da área que foi desmatada!
    Eu coloco flores no túmulo da imensa área devastada de uma floresta lindíssima que agora é chão puro e logo será inundado pelo desvio do curso das águas do rio Madeira. E em memória aos jovens trabalhadores que perderam suas vidas em meio à esperança de melhoria de vida.





    
    
    

    Acidente Nuclear - Angra dos Reis não está preparada em caso de acidente nuclear

    Bebezinho nasceu com tumor devido à contaminação nuclear em Chernobyl, na Ucrania
    Que tristeza!
    Abençoado pai que acolhe seu filhotinho, apesar de tudo



    Acidente Nuclear - Angra dos Reis não está preparada em caso de acidente


    Por Marise Jalowitzki
    29.março.2011
    http://t.co/fxAoPMV

    Bem, pelo menos os políticos se reuniram para discutir se Angra tem ou não tem condições de se defender caso haja um acidente nuclear.
    Não tem.

    Políticos chegam às mesmas conclusões que
    Rafael Ribeiro, que é conselheiro da Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sapê),
    O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc,
    O físico Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe/UFRJ.

    Já haviam divulgado em pronunciamentos anteriores das dificuldades da região, transporte, escoamento, etc. (Veja no Link: http://t.co/DZGMkTr )

    Angra dos Reis não está preparada em caso de acidente nuclear.

    Na contramão dessas conclusões estão a Eletronuclear e o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear...

    A Eletronuclear, que opera as usinas, afirma que a região tem baixo risco de terremotos ou tsunamis. Além disso, alega, as estruturas suportariam abalo até de grande magnitude. (ai,ai,ai...)
     
    O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Odair Dias Gonçalves, diz que o raio de cinco quilômetros é suficiente para a segurança. (sabe tudo...) Parece que, aqui, dá para acreditar tanto na Eletronuclear como na Tepco, no Japão. Só verdades!...


    Agora, que os legisladores estão convencidos de que é preciso tomar atitudes prevencionistas, o próximo passo é a ação efetiva.

    O passo seguinte será parar os projetos para instalação das próximas usinas.

    O passo a seguir, o fechamento das duas usinas ainda em funcionamento no Brasil.


    Diga NÃO às usinas nucleares!!!



    Mais em:


    Detalhes da tragédia que assolou o Japão



    Japão e Chernobyl nível 7!

    Link: http://t.co/jbksFiU
    






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    Angra dos Reis não está preparada em caso de acidente nuclear
    http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=43033


    A cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, foi a mais citada durante as discussões sobre energia nuclear nas audiências públicas realizadas, na quarta-feira (23), por comissões do Senado e da Câmara dos Deputados.

    O município fica a 20 quilômetros das usinas nucleares de Angra I e II e, segundo deputados, senadores e especialistas, não está preparado para tomar as devidas providências caso ocorra um acidente nuclear.O principal problema seria a logística para evacuação da cidade caso haja algum problema com os reatores.

    “Quando aconteceram os deslizamentos em Angra dos Reis, a rodovia Rio-Santos ficou completamente parada.

    Imagina se precisamos retirar tantas pessoas do local, será impossível. Não temos a mínima condição de garantir a segurança da população”, afirmou o senador Lindberg Farias (PT-RJ). Para o presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, as soluções para um plano de evacuação de emergência incluiriam a construção de atracadouros para viabilizar a saída pelo mar e de quadras esportivas que pudessem ser utilizadas como heliporto.


    Mapa apresenta a área de influência da usina de Angra 3,
    ainda não concluída. Fonte: Eletronuclear


    As indicações internacionais são para evacuar um raio de 15 quilômetros em volta da usina que tenha problemas. Aquilino Senra, professor de energia nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que esse número deve ser reavaliado.

    “Depois do que aconteceu no Japão, essa distância de segurança deve ser discutida. A situação mostrou que 15 km pode ser pouco”, afirmou.

    Outros problemas de Angra que preocupam os parlamentares e especialistas são a falta de recursos necessários caso um avião caia nas proximidades da usina e também a possível desproteção dos geradores que fazem o resfriamento dos reatores. Na próxima semana, uma comitiva de deputados e senadores visitará Angra I e II.

    Veja também
    Parte da audiência pública conjunta onde foi discutida a segurança das usinas de Angra I e Angra II



    Reportagem exibida o dia 17 de março de 2011, pelo Repórter Rio, sobre segurança na Usina Nuclear de Angra





    Reportagem do programa norte-americano 60 Minutes, exibido em novembro de 2010, relatando que o lixo atômico produzido em Angra 1 permanece na usina
    http://www.youtube.com/watch?v=k5l78HYZUJA&feature=player_embedded



     

    segunda-feira, 28 de março de 2011

    Presidente do PV ironiza em vídeo grupo de Marina Silva

    
    Partido Verde em divergência - Que pena, Penna!
    

    Presidente do PV ironiza em vídeo grupo de Marina Silva
     




    28 de março de 2011 16h26 atualizado às 16h29
     
    O presidente do Partido Verde (PV), José Luiz Penna, ironizou as críticas feitas pelo grupo da ex-candidata à Presidência Marina Silva, que ingressou na legenda em 2009. Em um vídeo publicado no YouTube, Penna disse que dirigir um partido político é "um saco". Porém, ele afirmou que os seguidores da ex-senadora devem ter mais tempo de filiação para pretender a direção.
     
    "Ela (Marina) é um ícone, inclusive internacional, pelo desenvolvimento sustentável. É preciso ter paciência até as pessoas se encaixarem. Desejamos um casamento profundo", afirmou Penna.

    No vídeo oficial, José Luiz Penna, falando com o presidente do PV em Osasco (SP), Carlos Marx Alves, disse que não tem apego ao cargo e que, se o grupo de Marina for maioria, pode substituí-lo

    A crise no PV

    
    Verdes, Ação Já!
    

    A crise no PV

    Por Marise Jalowitzki
    28.março.2011
    Link: http://t.co/SEKi1sA

     A chamada "Crise no PV" provoca discussões, embates de idéias, partidários brigando entre si para saber quem fica ou quem sai, bem ao molde dos demais partidos, demora na tomada de uma posição quanto às lideranças, e o mundão-de-Deus PRECISANDO, IMPLORANDO ações de emergência! Como ficar apenas no debate ideológico? Façam junto, aprimorem discurso e prática e, verão, as diferenças nem serão assim grandes!

    Há tempos venho observando esta retórica dos verdes. Eu sou verde por natureza, não por partido PV. Não sou filiada e ouvindo os comentários sobre as "personalidades" continuo acreditando que nunca me filiarei.
    AÇÃO é MOTIVO! Qual o MOTIVO que impulsiona os verdes do PV para a AÇÃO? Ou seja, qual a MOTIVO + AÇÃO = MOTIVAÇÃO?

    O MOTIVO tem de ser a causa verde, a sustentabilidade, a melhoria do Brasil e do Planeta.

    Marina Silva, líder verde da maior respeitabilidade, precisa estar cercada dos melhores defensores da causa!
    

    Todo o caos se agigantando e ficar apenas em nível de discussão de personalidades?
    Façam algo! Façam já!
    É preciso bem mais além de tomar chá com mel.

    Pessoas que fazem a diferença discutem ideías e partem para a ação!
    Pessoas que querem a continuidade, discutem pessoas! e discutem... e discutem...

    É na ação efetiva que se burilam as diferenças. Igual ao diamante, de pedra bruta à preciosa!

    Gente, o mundo continua "lá fora". Querem ir/vir prá lá-aqui?

    
    Partido Verde - Quem tem idéias éticas, tem de colocá-las em ação!
    
    

    Em 22.setembro.2010 escrevi "Continuísmo e Acomodação"
    Link: http://compromissoconsciente.blogspot.com/2010/09/continuismo-e-cartas-marcadas-ja-basta_22.html

    TENHO de republicar pela pertinência do momento em que vive o PV.

    A CAVERNA" DE PLATÃO - CONTINUÍSMO E ACOMODAÇÃO
    Inovação combina com acomodação - Claro que não!

    "A CAVERNA" DE PLATÃO
    CONTINUÍSMO E ACOMODAÇÃO

    Marise Jalowitzki


    A Caverna de Platão.
    É preciso olhar com olhos novos o cenário já conhecido, para que novas soluções apareçam!

    Transcrevo novamente a sinopse da história e, por sugestão de um amigo, reproduzo a magistral versão de Maurício de Souza, onde o Piteco é o "evangelista" (o que traz as Boas Novas).
    Com certeza, cada um irá enxergar aquilo que quiser ver.

    Em "A Caverna" de Platão, os moradores de uma caverna, sem nunca terem enxergado o sol, a natureza, o ar puro, ficavam o dia inteiro sentados frente a um muro transparente, vendo as "figuras" passar, brigando entre si, na tentativa de ter a melhor explicação. Até que chega um personagem que convida:

    - Venham, venham aqui para fora! Aqui tem Luz, tem ar puro, tem VIDA! Outros animais, situações de verdade!

    Eles titubeiam. O personagem quase os arrasta para fora da caverna, pois quer lhes proporcionar a visão da vida real, quer que eles interajam com o que realmente acontece. No primeiro impacto, eles o xingam, reclamam e agridem, pois a luz lhes machuca os olhos, não estão acostumados com o sol, com a realidade. Depois, aos poucos, vão se acostumando; vivem e convivem. Só que a cabeça deles não mudou. E, em pouco tempo, mesmo estando livres da caverna, acabam incorporando os velhos hábitos: Agora é um sofá, a televisão, o fastfood, a alienação e a rotina introjetada sob o nome de conforto, sem atenção para perceber o que está acontecendo perto.

    Algo parecido com o que estamos vivendo!!!???

    Urge olhar com olhos novos o cenário já conhecido, para que novas soluções apareçam! E começar já! "
    
    Mudança - cada um enxerga como pode
    
    Anti - Mudança - opinião todos dão. Ação é que é
    
    Inovação vem acompanhada de rejeição
    
    Mudança de paradigmas implica em colocar-se a serviço
    
    Mudança não ocorre aos saltos - ela precisa da retroalimentação diária para não cair em acomodação
    
    Temos um vício de acomodação, inerente à nossa natureza. Por isso a necessidade da "manutenção do incentivo". De tempo em tempos, em eventos programados e continuados, é preciso reavivar o que foi dito, reavivar a "chama" da Motivação.

    Sempre que surge alguém para contar de novo algo que até já sabemos, surge também um novo significado. Motiva para uma nova ação.


    Muito utilizei esta história em grupos de Desenvolvimento Humano, scaneando do próprio gibi. Quem participou de meus cursos deve lembrar. Vale a reflexão!



    
    Sustentabilidade

    As árvores que tombam na floresta não voltam!
    Os animais extintos não voltam!
    Os povos indígenas expulsos carecem de ajuda urgente!
    O necrochorume dos corpos soterrados no Rio precisa ser tratado para não contaminar a água que a população bebe!
    O horror do perigo de mais usinas nucleares!
    O uso indiscriminado de agrotóxicos e a população desinformada e doente.
    O lixo, assoreamento dos rios, entupimento de bueiros, tanta coisa!
    
    
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    Hoje, ao ler o sentimento de Célia Marcondes, no movmarina.com.br, tive de transcrever para este blog, pois tudo a ver.

    "No mundo: MUDANÇAS CLIMÁTICAS - Tsunamis, derretimento das capotas polares, comprometimento da camada de ozonio, guerras, etc.
    No Brasil: Chuvas intensas, desabamentos, enchentes, mudança do código florestal, construção de mega hidroelétricas, energia nuclear, queimadas, etc., tudo isso vitimando milhares  de seres e inviabilizando a vida no planeta e NÓS, PARTIDO VERDE brigando e discutindo poder interno? Pensando nos interesses individuais - "hollerits, boquinhas", etc.?
    Quando é que vamos discutir a pura e verdadeira POLÍTICA AMBIENTAL?
    Quando é que vamos começar a trabalhar pela causa ambiental?
    Quando é vamos pensar no interesse coletivo para ganhar cojuntamente e não só individualmente?
    Quando é que vamos começar a arregaçar as mangas e fazer ações efetivas para buscar a "diferença" que pregamos e que tanto queremos ver no planeta?
    Quando é que vamos falar praticar e cobrar a ÉTICA?
    Se nada fizermos, seremos só um partido a mais, exatamente igual a todos:  autoritários, machistas, individualistas, antidemocráticos, corruptos e inúteis para  SOCIEDADE e assim NÃO PODEMOS SER CHAMADOS DE VERDES, porque verdadeiros verdes pregam e praticam: os 12 valores, aos quais acrescento a ÉTICA!
    Brigas pelo poder? Vamos deixar para kadafis.
    Pela RECICLAGEM DO PARTIDO, aproveitando-se o que ele tem de bom, reciclando-o, incluindo-se certas pessoas.
    "Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma." A.Lavoisier
     Célia Marcondes Smith
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    Qual o Motivo que te impulsiona Ação - Aí está tua MOTIVAÇÃO!
    
    
    Marise Jalowitzki
    Compromisso Consciente
    Escritora, pós-graduação em RH pela FGV, international speaker pelo IFTDO-EUA
    Porto Alegre - RS - Brasil